sexta-feira, 17 de abril de 2009

Vitória já tem, Bahia procura um novo ídolo

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Raça. De acordo com um dos 14 significados dados pelo dicionário Houaiss, a palavra pode ser entendida, em uso exclusivamente brasileiro, como “espírito de luta, determinação, empenho, coragem”. Mas, para o torcedor do Vitória, estas quatro letras têm um sinônimo bem simples: Vanderson.

O volante chegou à Toca do Leão em 2006 e não demorou muito para conquistar o coração do rubro-negro. Pela forma como se comporta em campo, logo recebeu o apelido de Pitbull. Uma boa associação para o cão de guarda da zaga do Vitória, que transformou a Toca do Leão em seu território predileto. “Amo esse clube como a minha família. Tenho o apoio da diretoria, comissão técnica e, principalmente, da torcida. Espero encerrar minha carreira no Vitória”, derrete-se o jogador.

A boa relação entre Vanderson e o Vitória é verdadeira. Com mas de cem jogos com a camisa rubro-negra, o volante foi homenageado pela diretoria e, mais recentemente, pela torcida. Uma bandeira com o rosto do jogador foi confeccionada e está sendo levada para todos os jogos da equipe no Barradão.

Nem sempre foi assim. Em 2007, na disputa da Série B do Brasileiro, o volante ficou marcado pelo número excessivo de cartões. Chegou-se a dizer que Vanderson jogava uma partida e ficava outra de fora. Ele culpa a orientação treinadores (Givanildo, Marco Aurélio e Vadão), que o mandava marcar corpo a corpo. Agora a fase violenta ficou para trás.

Bahia: “Estamos buscando um ídolo”

Uéslei, Emerson, Preto, Nonato e Marcelo Ramos. O que estes jogadores têm em comum? Não apenas o fato de terem vestido a camisa do Bahia, mas a forma como conquistaram o torcedor tricolor e viraram ídolos. Posto que, na atual temporada, está vago, com poucos concorrentes e sem novo titular à vista. Dos novos contratados, são poucos os que têm condições de assumir o posto. O que está mais perto é o goleiro Marcelo. Apesar de ter sofrido com problemas físicos, voltou a ser o número - um no time e tem tudo para repetir o reinado de Emerson. O presidente Marcelo Guimarães Filho admite a necessidade de um jogador que se identifique mais com o torcedor “Estamos buscando um ídolo”. Com informações do Jornal da Metrópole

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