terça-feira, 28 de abril de 2009

Taxas de R$610 mil nos BA x VI(s) em Pituaçu

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Domingo, Pituaçu recebeu o segundo Ba-Vi do ano. A torcida tricolor está tão acostumada com o estádio que até o apelido de “caldeirão” ele já recebeu. No entanto, o aluguel da nova casa está custando caro aos cofres do Bahia. Os dois clássicos serviram de exemplo e os dirigentes tricolores já estão acostumados com a mordida na renda do clube.

Nos dois clássicos, os torcedores presentes garantiram uma renda de R$1.887.960. Deste valor, pouco mais de R$610 mil ficaram para pagar as despesas do jogo, quase 40% do total, numa gorgeta inimaginável.

Taxas pelo uso de publicidade e cantinas, recursos destinados à Federação, à confecção de ingressos e aos desconhecidos para o torcedor fundos de Apoio ao Campeonato Intermunicipal (Facin) e de Aperfeiçoamento dos Serviços Policiais (Feaspol), são exemplos de gastos que constam no borderô divulgado pela FBF.

BRONCA

O dirigente tricolor Paulo Carneiro não concorda com todos esses descontos. “É um absurdo! Seria normal caso não cobrassem nada além do aluguel do campo”, atira. Já o diretor geral da Sudesb, Bobô, explica que, como Pituaçu é público, o clube que jogar lá vai ter que arcar com taxas sobre tudo o que usufruir. “O Bahia tem a obrigação de pagar por tudo o que explora, como por exemplo as cantinas e a publicidade”, rebate.

Bobô não acredita que as taxas sejam abusivas. De acordo com o dirigente, o custo operacional é muito maior do que os 6% cobrados pelo aluguel do campo. “Tem que pagar energia, limpeza e dar manutenção ao estádio”, justifica.

Outro ponto que desagrada ao Bahia é o valor destinado à federação local e ao Facin e ao Feaspol. “Acho isso outro absurdo. Acabamos tendo que pagar a 2ª divisão do Baiano”, relata. Quanto à questão da segurança, Carneiro é mais enfático. “Policiamento é um serviço público. E ainda cobram por isso?”, questiona.

Ednaldo Rodrigues, presidente da FBF, defende o valor cobrado. “Todas as 27 federações cobram essa percentagem. Está no estatuto da CBF”, afirma. “A Federação não recebe nenhum aporte do setor público, funciona como uma empresa que paga seus funcionários e encargos. E esta arrecadação é justamente para isso”, argumenta.

A polícia também defende o seu lado quanto ao valor destinado à entidade. “A Feaspol se aplica a eventos de natureza particular, independentemente do tipo, que necessitem de um policiamento”, explica o coronel da PM Carlos Eleutério.

Namorada de Beto acusa atacante de agressão e presta queixa na Deam

O regime de concentração do Bahia durou dez dias e acabou ontem, após derrota por 2x1 para o Vitória no clássico. Mas o atacante Beto não relaxou, pois, às 15h, Célia de Georlândia Barra Silva, 23 anos, prestou queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), acusando-o de agressão. Neste caso, a Lei Maria da Penha prevê pena de três meses a três anos.

A violência teria acontecido após discussão do casal. O atleta contou a amigos que Célia lhe pediu dinheiro e sua negativa originou troca de ofensas. No calor, Beto teria acertado um golpe na altura da boca de Célia, que o arranhou com as unhas. Ambos se conheceram na Paraíba, onde Beto atuou pelo Treze. “A tia dela falou que ela é desequilibrada, louca”, afirmou, por telefone, à TV Record. No final da tarde, acompanhados por amigos, encontraram-se no bairro de Itapuã para tentar solução. Caso a queixa não seja retirada, Beto será intimado a depor na Deam, provavelmente na próxima semana. Com informações do Correio

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