segunda-feira, 27 de abril de 2009

Alexandre Gallo ficou devendo e complicou.

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Maioria dos 30.015 torcedores das arquibancadas, renda Record em 2009 – bruta, R$ 951.280,00. O apoio era tanto que os tricolores gritaram o nome de Alexandre Gallo antes de a bola rolar. Mas faltou retribuição. O treinador do Bahia não soube neutralizar a jogada manjada do Vitória e desestruturou o time após as substituições no segundo tempo.

Sempre atento aos detalhes, ontem Gallo esqueceu do essencial. Ainda nos vestiários, pediu referências de Adriano. Queria saber quem era o atacante reserva, com a 17. Centroavante ou sai mais da área? Veloz? Pouco adiantou, Apodi, este sim, teve espaço – cabelo ao vento a cada pique rende à linha lateral.

O camisa sete fez diferença, e a primeira derrota após 14 jogos no novo Pituaçu custou caro. Dois anos e 36 jogos de invencibilidade em Salvador foram. Moral. Com o resultado de ontem o Bahia precisa vencer por dois gols de diferença para ficar com o título. A próxima partida será disputada no próximo domingo (3), no Estádio Manoel Barradas, em Salvador.

Organizadas complicam

O torcedor transportou a extinta torcida mista para a porta do estádio. A zona de transição entre os portões destinados às torcidas de Vitória e Bahia foi palco de boa parte das ocorrências registradas no clássico. O balanço da Polícia Militar apontou a apreensão de seis bombas caseiras e a detenção de 40 pessoas – 24 cambistas (com 139 ingressos) quatro furtos e roubos, além de 12 por brigas. Em frente à bilheteria 1, os políciais abusaram do cassete contra Bamor e Imbatíveis.

O buteco ainda está aberto

Na minha visão não complicou nada. Perdeu por contingências naturais de qualquer clássico. O resultado de ontem foi normalíssimo, assim como foi o 2 x 0 do Estádio Manoel Barradas. Lógico, claro, que ninguém gosta de perder, ainda mais perder para o Vitória. Agora, fazer coro para crucificarem o técnico por não ter escalado esse ou aquele e atirar em diretor de futebol por não ter contratado fulano e beltrano é o mesmo que jogar à toalha, reconhecer o fracasso e se dá por vencido e se aliar ao adversário arreganhado, momentaneamente festivo, como já foi dito aqui ontem entre os comentários.

O campeonato não acabou, portanto prefiro deixar minhas churumelas para após a última gota da garrafa, porque segundo o garçom, o bar só fecha as portas em três de maio, às 18h30min. Depois disso, aí sim, vamos fazer um balanço, estabelecer quais foram os erros e aprimorar acertos, passar a régua e fechar a conta, mas até lá as expectativas são as mesmas. Embora as dificuldades sejam maiores, a fé tem que continuar intacta.

Confira o triunfo rubro-negro:

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