A primeira vez, ninguém esquece. Basta perguntar a um tricolor ou rubro-negro qual foi seu BA-VI “inaugural” que a resposta estará na ponta da língua. Mas muitas crianças que esperavam debutar no clássico deste domingo, 22/3 – realizado, também pela primeira vez, no reformado e ampliado Estádio de Pituaçu – terão de adiar o sonho. A diretoria do Bahia manteve a decisão de cobrar ingressos de todos, acabando com a “mordomia” das crianças. Os pais terão de desembolsar R$ 30 para cada filho acima de 5 anos que levarem ao jogo.
Uma das justificativas para a polêmica decisão é a necessidade de prevenir a superlotação do estádio. Para entender isso, basta um raciocínio rápido. No BA-VI, a carga máxima de 32.157 torcedores deve ser facilmente preenchida. Se, deste total, dez mil pessoas resolvessem levar crianças com menos de 12 anos ao estádio, seriam dez mil torcedores a mais, o que contabilizaria 42.157 tricolores e rubro-negros em Pituaçu.
‘A lei nos proíbe’
Além da precaução quanto à possibilidade de superlotação de Pituaçu, o gerente de futebol do Bahia, Paulo Carneiro, afirma que o clube se baseou na lei para tomar a medida. “Existe uma lei federal que nos proíbe de dar ingressos de graça nos jogos. Não podemos ir contra as leis. Elas têm de ser cumpridas”, disse, referindo-se ao Artigo 58 das Normas Gerais da CBF.
Carneiro descarta ‘abatimento’
Uma saída para reduzir o impacto negativo da medida seria a cobrança diferenciada para crianças. Mas isso não está nos planos do clube. “Isto não existe no cinema, não existe no teatro, não existe no futebol”, descarta Paulo Caneiro. Outra pergunta não quer calar: por que na Fonte Nova nunca teve problema? Simples. Na praça esportiva do Dique, o torcedor sentava no cimento, o que facilitava a conhecida “apertadinha”. Agora, com assentos, não dá mais.
A primeira vez, ninguém esquece. Basta perguntar a um tricolor ou rubro-negro qual foi seu BA-VI “inaugural” que a resposta estará na ponta da língua. Mas muitas crianças que esperavam debutar no clássico deste domingo, 22/3 – realizado, também pela primeira vez, no reformado e ampliado Estádio de Pituaçu – terão de adiar o sonho. A diretoria do Bahia manteve a decisão de cobrar ingressos de todos, acabando com a “mordomia” das crianças. Os pais terão de desembolsar R$ 30 para cada filho acima de 5 anos que levarem ao jogo.
Uma das justificativas para a polêmica decisão é a necessidade de prevenir a superlotação do estádio. Para entender isso, basta um raciocínio rápido. No BA-VI, a carga máxima de 32.157 torcedores deve ser facilmente preenchida. Se, deste total, dez mil pessoas resolvessem levar crianças com menos de 12 anos ao estádio, seriam dez mil torcedores a mais, o que contabilizaria 42.157 tricolores e rubro-negros em Pituaçu.
Rafhael Carneiro, do Jornal da Metrópole - 20/03/09
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