Em entrevista à Rádio Transamérica na última terça, Alexi deixou bem claro que vai fazer o que puder para dificultar o sonho do Bahia de ter casa própria. “Eu não vou deixar o governo do estado dar o estádio para o Bahia. Se for assim, o Vitória vai entrar na briga por Pituaçu também”, disse o dirigente. Questionado como administraria dois estádios, Alexi esqueceu o jeito pacato. “Aí é problema do Vitória”.
O dirigente mudou de assunto quando Binha de São Caetano, folclórico tricolor, lembrou que o Barradão foi construído com ajuda do estado – que financiou a terraplanagem e a construção de bilheteiras, arquibancadas, casa de força, portão de entrada, drenagem, recomposição das encostas e iluminação.
O qüiproquó entre Portela e Carneiro vai além. A pedido do conselheiro Eduardo Moraes (que, certa vez, adentrou a sede de praia para brigar com Paulo Carneiro), o novo gerente de futebol tricolor poderá ser expulso do Conselho Deliberativo do Vitória. Infringiria o artigo 32º ao “praticar ato atentatório aos interesses ou ao bom nome…”.
Acumulando derrotas na ação trabalhista que move contra o Vitória, Carneiro afirma que vai acionar Alexi por danos morais. “Ele falou aquela história dos cheques não contabilizados, e eu tenho como provar que não teve nada disso”.
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