O problema é que Náutico, Santa Cruz e Sport contam com a receita advinda da comercialização de bebidas alcoólicas. O faturamento médio desse setor a cada partida, segundo os três clubes, é R$ 15 mil. Além disso, há cerca de 600 pessoas contratadas nos bares dos três principais estádios de Recife.
“É por isso que não podemos aceitar. Vamos reagir e buscar todos os meios cabíveis para alterar essa situação. A receita das bebidas faz parte do nosso planejamento”, estabeleceu Zacarias Barreto, vice-presidente jurídico do Sport, em entrevista coletiva.
Na última quinta-feira, representantes de Náutico, Santa Cruz e Sport tiveram uma audiência com o Ministério Público para argumentar sobre a proibição de venda de bebidas alcoólicas. Os times tentaram mudar a decisão da CBF, mas não tiveram sucesso.
Para amenizar a queda de receita, haverá venda de bebidas no entorno dos estádios em todos os jogos. A expectativa dos clubes é que isso não cause um prejuízo tão grande a partir da proibição. “O problema é que as pessoas já chegaram embriagadas ao estádio e não resolveremos o problema da violência”, lamentou Luiz Cláudio, superintendente do Santa Cruz.
Cidade do Futebol
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