Não bastasse a situação, o time tem semana quente de domingo a domingo. Overdose com o Fluminense em ida-e-volta e clássico contra o Vitória na seqüência de três partidas no Estádio Alberto Oliveira (Jóia da Princesa). “É uma série dificílima. Funciona como se fossem dois jogos fora e um em campo neutro. Nesse Campeonato Baiano, não temos vantagem como mandante”, lamenta o técnico Paulo Comelli.
Por isso, o treinador optou por não poupar atletas contra o Poções. Os três pontos perdidos dariam a “gordurinha” necessária para suportar as adversidades. “O campo não ajudou. Não tivemos condição de trabalhar a bola. Demos muitos chutões e a equipe se enervou depois que tomamos o primeiro gol”, analisa, com a parcimônia de costume. Mas um lance tirou o técnico do sério. “Ele não teve coragem de dar o pênalti no Ananias e influenciou no resultado da partida”, lembra o treinador, que partiu para cima do árbitro Rosalvo da Silva Mota depois da partida.
Os primeiros problemas não demoraram a aparecer e estão relacionados ao elenco enxuto. Sem Elias, Cléber Carioca e Fausto, suspensos, e Adilson, tratando o tornozelo, o comandante não faz idéia de como escalará a equipe em Feira de Santana. A demora na contratação de reforços voltou à tona, mas Comelli preferiu escapulir da questão.
Garante que define o time até a manhã de amanhã, depois de assistir ao DVD do adversário e trabalhar taticamente a equipe. Ainda assim, a longa conversa com o diretor de futebol Ruy Accioly, na tarde de ontem, é indício de que as carências do grupo estão em pauta. O clube continua em busca de um zagueiro, um meia e um lateral-direito para substituir Carlos Alberto, contratado pelo Vitória.
Eduardo Rocha/Correio da Bahia
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