O desafio do Bahia é conseguir superar não somente a euforia do adversário, mas a ausência de cinco jogadores, três deles titulares no triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória, no último domingo: o lateral Daniel e o meia Elias, suspensos, além do meia Rivaldo, contundido, serão substituídos por Ávine, Ananias e Emerson Cris, respectivamente.
Ávine fará sua estréia na temporada, depois de passar dois meses afastado por indisciplina. Ele só irá jogar porque o titular Adilson ainda não se recuperou de uma torção no tornozelo esquerdo sofrida no dia 7 de fevereiro, em Camaçari. Outro desfalque é o meia-atacante Reinaldo Aleluia, que sofreu uma contusão muscular antes do Ba-Vi.
Com tantas dificuldades, ninguém no Bahia ousa falar em abrir vantagem de dois gols para eliminar o jogo de volta, dia 5 de março, no estádio Jóia da Princesa. "A expectativa é superar os obstáculos e fazer uma boa estréia na Copa do Brasil", disse Paulo Comelli.
O Icasa é um adversário conhecido do Bahia. Na Série C de 2006, o tricolor venceu os dois confrontos e ainda contratou a maior revelação do time cearense, o atacante Moré, que fez um gol de bicicleta derrota por 4 a 3, na Fonte Nova.
Atualmente, o mais conhecido jogador do Icasa é o atacante Clodoaldo, imortalizado pela torcida do Fortaleza com o refrão "Uh, terror, Clodoaldo é matador!". Ele marcou três gols no estadual, mas o artilheiro da equipe é Wanderley, com um gol a mais.
A equipe comandada pelo técnico Play Freitas terá o retorno de Jonas e Serginho ao meio-campo. A única ausência é o meia Zé Augusto, negociado ao futebol sul-coreano
Até hoje, o Bahia jamais conseguiu passar das quartas-de-final da Copa do Brasil. Em 2007, foi eliminado justamente nesta fase com dois empates contra o Fluminense, que viria a conquistar o título.
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