“Só posso dizer que vamos entrar com 11. Desta vez, não quero passar detalhes para o adversário. Vou liberar a escalação minutos antes da partida”, despistou o treinador. Mas quem assistiu ao treino tático de ontem sabe que são apenas duas as possibilidades.
Com o veto a Alison, recém-recuperado de uma lesão no púbis, Cléber Carioca pode ser mantido ao lado de Rogério e Eduardo, na reedição do 3-5-2 que garantiu vitórias sobre Vila Nova e Atlético, em Goiás. Mas a tendência é mesmo pelo retorno do tradicional 4-4-2. Aí entra a novidade. Lateral de ofício, Ávine é o mais cotado para a armação das jogadas ao lado de Inho, substituto de Elias, expulso no último domingo.
Estratégia para furar o bloqueio defensivo do Bragantino. Com dois meias de velocidade, Arturzinho espera pegar os paulistas desprevenidos. “Eles jogam fechadinhos e precisamos ter cuidado. Quero pedir ao torcedor que tenha calma, porque eles não são líderes à toa”, alertou.
O time precisa de equilíbrio e até por isso o técnico mantém a dúvida na lateral-direita. Carlos Alberto dá ao tricolor a opção nos cruzamentos e nas bolas paradas, mas é disperso no aspecto defensivo. Marcone esteve bem em Goiás e é mais um ponto de apoio à defesa no esquema com apenas dois zagueiros.
Como competitividade é a palavra-chave no Fazendão depois do empate diante do Barras-PI, é esperar para ver. O Bahia é o terceiro colocado deste octogonal com 10 pontos, apenas um atrás do Bragantino. Uma vitória pode até colocar o time na liderança, com a vantagem de atuar duas partidas em seqüência contra o lanterna Nacional-PB.
Bragantino – O técnico Marcelo Veiga também optou pelo mistério na escalação de sua equipe. O time terá os desfalques do volante Mário e do atacante Bill, suspensos. O zagueiro Cris será julgado pelo STJD ainda hoje e dificilmente enfrenta o Bahia.
O Bragantino é o único invicto deste octogonal e é bom abrir o olho, porque o time é alto e perigoso nas jogadas aéreas. O zagueiro Vanderlei é um dos artilheiros da equipe, com cinco gols. Valdir Papel, ex-Vitória, é outro que preocupa. O desempenho do atacante cresceu na fase final – são quatro gols e quatro assistências.
Correio da Bahia
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