Para o técnico, o gol sofrido logo no início da partida mudou o rumo do que deveria ter se passado em campo no duelo com a Holanda. “A impressão era que era para ser um jogo muito equilibrado, mas tomamos um gol no primeiro minuto e as coisas foram sendo mais benéficas à Holanda do que para nós. Mas não jogamos, mal na minha opinião, e acho que os jogadores merecem, sim, que sejam valorizados pelo que fizeram”, avaliou Scolari, que disse não saber qual será seu futuro.
“Quem tem que decidir é o presidente (da CBF). Como a gente já tinha combinado, no encerramento da competição nós entregaríamos o cargo à direção porque era o combinado, ganhando, perdendo, classificando ou não classificando. É o que vamos fazer: terminar o nosso relatório, entregar o cargo ao presidente e ele tem a capacidade e a qualidade de fazer a análise que deve fazer.”
Indagado se achava que ficaria mais marcado pela conquista do título mundial de 2002 ou pela goleada por 7 x 1, Felipão respondeu: “São três Copas do Mundo que disputei, duas pelo Brasil e uma por Portugal. E nas três cheguei entre os quatro melhores. Uma vez eu ganhei e duas vezes perdi. Portanto, não tenho uma situação que possa ficar lamentando a minha vida toda porque o futebol, muitas vezes, em um minuto de jogo, em uma situação qualquer que inverte uma jogada, isso pode mudar o resultado de um jogo e mudar uma classificação”, analisou.
“O resultado de 7 x 1 já falamos reiteradas vezes que foi o pior da história, eu sei disso. Mas também tenho que ver o lado positivo. Em 2006 nós não chegamos entre os quatro, em 2010 não chegamos entre os quatro e em 2014 chegamos. Então eu vejo o lado positivo”, encerrou o treinador, que recebeu, durante a coletiva, um abraço de Neymar, que esteve no jogo para acompanhar, do banco de reservas, o desempenho da equipe no Estádio Nacional Mané Garrincha.

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