O returno (tabela acima) começou ruim para nós rubro-negros devido a derrota para o Avaí em pleno Barradão após perda de pênalti por Neílton e após o mesmo Neílton perder um gol feito que até uma criança de olhos vendados faria, mas nos recuperamos em gênero, número e grau após duas vitórias consecutivas sobre Corinthians e Coritiba sendo esta partida contra o Coritiba muito mais complicada que a do Corinthians por incrível que pareça. Nosso desempenho até esse momento, considerando apenas o returno estava em 67%, o que é um desempenho satisfatório digno de campanha de G-6. Após estas partidas de empolgar até os mais descrentes dos torcedores vieram as partidas do Barradão, o grande vilão do time no brasileirão até agora com o empate contra o Fluminense e a derrota para o São Paulo além da própria derrota meio que impensada para o Avaí. Até essa partida nosso desempenho no returno cairia para 47%, um desempenho mediano suficiente apenas para a zona da Sul-Americana.
Aí para a felicidade de toda a nação rubro-negra vieram os jogos fora de casa, nunca iria imaginar em toda a minha vida que teria segurança em ver meu time com jogos distantes de casa, mas assim ocorreu com as vitórias sobre o galo mineiro e os botafoguenses, essa última de saltar aos olhos pois foi a primeira vez sob o comando de Mancini que o time ganhou um jogo precisando reverter um resultado negativo e quebrou também a ideia de ser um time apenas de retranca e provou sua capacidade a partir de seu banco de reservas de que é possível reverter resultados negativos com o talento de seus jogadores até então desconhecidos por nós nesse brasileirão principalmente o Danilinho e a prova incontestável de que o companheiro no segundo turno para Tréllez deve ser André Lima e não Kieza, um jogador omisso apesar da oportunidade que teve ao fazer 3 partidas porém com produção zero.
Sendo assim, o time obteve até a 7ª rodada do returno 62% de aproveitamento o que permite que façamos a projeção de 11 pontos até a 32ª rodada perfazendo 43 pontos e esses 11 pontos significam 3 vitórias e 2 empates.
Esses cálculos caros amigos não querem dizer nada. Apenas são uma projeção. O desempenho do time pode ser até superior a esses números até a rodada 32 como também pode ser inferior. Este exercício é apenas para constatar que mantendo o aproveitamento mais que satisfatório fora de casa mesmo com essas derrapagens dentro de casa podemos manter esse bom desempenho. Se conseguirmos reverter essa baixa produtividade dentro de casa, a tendência é aumentar o nosso aproveitamento no campeonato. Nem digo que tenhamos possibilidade de libertadores por que os times da ponta são fortes e certamente devem aumentar seu desempenho visando esse objetivo e isso é uma previsão também.
De qualquer forma, caso a garantia na série de elite se confirme com 6 rodadas de antecedência o próximo objetivo deve ser conquistar uma vaga na sul-americana. A permanência no Z-4 não foi uma experiência boa mas serviu para abrir os olhos do clube como um todo. Sabemos que ainda existem riscos, mas como disse no início do texto, se o time teve capacidade para sair do Z-4 após um primeiro turno inteiro e parte do returno, agora que saiu deve procurar vôos maiores.
O clube deve tentar atingir outro patamar entre as grandes equipes do brasileirão montando desde já o elenco para 2018. Devemos deixar esse negócio de bombeiro para outros dirigentes/clubes. Essa prática não deve nos pertencer mais. Chega de amadorismo.
Pessoalmente vou me contentar com a Sul-Americana o que equivale chegar a 51 pontos considerando o brasileirão de 2016. Mas, quem sabe entre um tropeço ali e outro acolá, alguém do pelotão da frente leve algumas topadas e dê uma oportunidade? Sonhar não custa nada.
Marcos Guimarães, torcedor do Vitória e amigo do BLOG.
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