Em entrevista, nesta terça, ao programa de rádio oficial do clube, o vice-presidente Pedro Henriques falou abertamente sobre vários assuntos, entre eles as sondagens que o Bahia vem recebendo por alguns jogadores, casos de Zé Rafael, Juninho Capixaba e o goleiro Jean, algo que ele trata como a principal forma de conseguir recursos para amenizar os problemas financeiros, ou seja, será inevitável negociar atletas ao final da temporada. Apesar de número de contratações terem diminuído em relação aos últimos dez anos e com todo controle das finanças, o dirigente prevê mais dificuldades para o ano de 2018. "O ano de 2018 vai ser um ano difícil para o Bahia no aspecto financeiro", disse.
Veja a fala completa:
"O ano de 2018 vai ser um ano difícil para o Bahia no aspecto financeiro e é bom que as pessoas tenham consciência disso. A gente vem apresentando passo a passo a questão da recuperação do patrimônio do clube e certamente em 2018 o Bahia já vai ser proprietário do Fazendão e da Cidade Tricolor. Mas, uma série de custos vai vir com isso. Teremos que discutir com os sócios o que fazer, se vai valer a pena ou não manter os dois patrimônios. Os custos vão ser elevados. No ano que vem, também, a parcela que pagamos ao Profut vai dobrar de valor, vai ter um peso. A parcelo que pagamos na Justiça do Trabalho, de acordão, também vai aumentar"
"Contratamos uma quantidade de jogador elevada para o que a gente pensa. Mas, se parar para analisar a quantidade de jogador contratada nos últimos dez anos, foi o menor número de contratações. Então, já há uma evolução. Claro que a gente tem que diminuir ainda mais para conquistar os objetivos e tem que ser mantida uma base".
"É natural que aconteçam negociações ao final do ano, até porque, felizmente, tivemos jogadores que se destacaram. Nossa gestão tenta privilegiar sempre o clube. Por isso, investimos mais no patrimônio até do que no futebol, o que seria mais popular. Corríamos o risco de perder, efetivamente, o Fazendão e a Cidade Tricolor".
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