O mundo do futebol, tal qual a pelota que nele se utilza, é muito dinâmico. Recentemente um site especializado nesse esporte lançou uma matéria abordando um assunto extremamente discutível envolvendo os nossos maiores clubes no Estado da Bahia. Aqui nesse democrático espaço muito se discutiu nesse aspecto.
Falava sobre as principais contratações realizadas para a disputa do campeonato brasileiro cravando os erros e acertos decorrentes. O time do vicetoria da Bahia contratou um monte de “nomes” de jogadores enquanto o Bahia contratou outro tanto mas, de jogadores ainda pouco conhecidos.
Isso tudo, em tese, fazia parte do PLANEJAMENTO dos times para o ano em curso quando o dividiram em duas etapas distintas: PRIMEIRO e SEGUNDO semestres. Nesse momento, as contratações apontavam para um mais forte que o outro, especialmente no item “nome de jogador”.
Hoje, ao quarto final do ano, vemos que temos alguns problemas mais ou menos grave, de acordo com o ângulo de quem observa.
O time aterrense viveu um inferno astral desde o inicio do ano quando só levantou o fraco e infeliz torneio estadual, na forma que conseguiu (sem comentários).
O Bahia numa surpreendente campanha se sagrou TRI- Campeão de um dos mais disputados torneios regionais: a COPA DO NORDESTE. Montou um time “modesto” com alguns equívocos em posições tal qual a sua lateral esquerda, além da zaga central, e com a contratação de alguns outros reconhecidos “bichados”.
Na época os vicentinos festejaram muito e se acharam disputando as Libertadores no próximo ano e, quem sabe, com um inédito título nacional. Elegeram, pela via indireta, uma diretoria cheia de homens EXPERIENTES e capazes de tocar o barco ao almejado porto seguro no ranking nacional. O resultado desses devaneios todos não merecem uma maior discussão.
O tricolor baiano, BI-CAMPEÃO BRASILEIRO, com seu time mais “humilde” foi sendo gestado dentro dos propósitos iniciais dentro das competições a que estava submetido. A Diretoria priorizou e conquistou a COPA DO NORDESTE num êxito pleno de um planejamento que apontava estar, a mesma, no caminho certo.
Passado o primeiro semestre, a realidade hoje mostra que os resultados não são aqueles que esperavam os velhos e os novos gestores dos dois times.
Uma coisa se destaca nesse cenário quase surreal, principalmente para o Bahia, cujos Diretores prometeram uma campanha sem sustos, é a capacidade de oscilarem constantemente na competição. Saem e chegam aos céus numa incrível facilidade.
O time de Canabrava, em que pese a relativa qualidade do seu plantel, andou pela hora do “Deus me acuda” quando da chegada de um ex-jogador sérvio que se arvorava, mesmo não sendo o Bombril, ter 1001 utilidades! Foi Diretor, treinador, auxiliar técnico, etc. tendo quase sepultado o time nessa competição nacional, com o conseqüente passaporte para a segundona, em 2018.
O Bahia iniciou a competição dentro de uma “certa” regularidade após as 5 primeiras rodadas e sempre esteve próximo da décima colocação. Depois, por inúmeros fatores dentro e fora de campo, passou a demonstrar fragilidades, chegando a se aproximar perigosamente e até a freqüentar, por pouco tempo, o Z4.
Acredito que um dos fatores principais esteve no seu elenco reduzido em algumas posições carentes (apontando para um grave erro no planejamento) e pelas contusões de jogadores considerados TITULARES, a exemplo de Hernane, Régis, Edigar Junio, Edson e Allione. Outro aspecto importante, a considerar, foi a prematura saída do nosso estimado Gordiola e a contratação do Jorginho resultando em derrotas inexplicáveis.
Se a observação for mais apurada percebe-se que o ataque do Bahia, há algum tempo, é composta pelo recém chegado Rodrigão e outros jogadores que eram considerados reservas. Isso certamente tem implicações outras se considerar o conjunto.
Finalizando, salvo melhores avaliações, os times encontram-se em condições praticamente iguais, até mesmo no número de pontos (ainda falta um jogo para o Bahia). Espera-se com muita apreensão que, ambos, apesar dos pesares todos do mundo, consigam “passar” esse certame de uma forma menos traumática e com a permanência na “elite” do futebol brasileiro.
Paulinho Fernando. Torcedor do Bahia e amigo do BLOG
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