"Vamos avante Esquadrão
Vamos serás um vencedor
Vamos conquistar mais um tento
BAHIA, BAHIA, BAHIA!"
Frio na barriga, ansiedade, aflição, nervosismo, tensão, calafrios. Alguns dos sintomas que impulsionaram a nação tricolor nesta quarta, e após os 90 minutos de pura emoção, alívio e finalmente podendo soltar o gripo entalado na garganta durante 15 anos. TRÊS vezes Bahia. É assim que se resume a história do Esquadrão de Aço na tão desejada e sonhada Copa do Nordeste. Melhor campanha na primeira fase, sem perder e sem tomar gol nos seis confrontos, passando sem sustos ou sobressaltos para as quartas onde eliminou o Sergipe e mais adiante despachou o rival Vitória, chegando com merecimento na decisão reeditada da final de 2001. Um dia muito esperado que demorou, mas finalmente chegou, após dois anos batendo na trave (2015 e 2016).
Um treinador contestado. Um presidente criticado chamado de forma covarde de "Marcelo Banana" por parte da torcida de valor discutível. Um grupo de jogadores questionados. E agora? Falar o que? Absolutamente NADA. Apenas aplaudir essas pessoas, ou diria guerreiros, que nunca deixaram de acreditar, sonhar e lutar, independente se havia confiança ou não.
Como diz na música "Tá escrito", composição de Xande De Pilares, Gilson Bernini e Carlinhos Madureira.
"Às vezes a felicidade demora a chegar
Aí é que a gente não pode deixar de sonhar
Guerreiro não foge da luta e não pode correr
Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer"
É claro, não é uma conquista para acharmos que tudo está perfeito, mil maravilhas, no entanto, é uma conquista importante para ensinar o torcedor a ser um pouco menos impaciente e imediatista, e acreditar. Nesse quesito, destaco os sempre otimistas Paulinho Fernando, Magno Paulista e Flávio Andrade, exímios tricolores com capacidade de encontrar qualidades nos defeitos e motivar qualquer tricolor mesmo nos momentos de fraqueza. O que dizer do Lite, que mesmo com seus anseios, aflições e medos, entoa sempre um "Bora Bahêa Minha Porra" que traduz o que é ter sangue tricolor pulsando nas veias, e o Lázaro sempre cauteloso e com os pés no chão, mas nunca desacreditado, sempre otimista. E de tantos outros. Germano, Torres, Matheus, Carneiro, Zé Duarte, Adegesto, Adler, Márcio, Marcley, Davi, Clebson, Lucas, Ramon, Henrique, Cangaceiro, Maurício, Olival, Marcelo, Erick, Vilas Boas, e muitos que me falham a memória neste momento emocionante.
Mas este título é também para os "corneteiros" que cobram, afinal, sem cobrança não há resultado. Os exigentes e acima de tudo tricolores nato, Dalmo Carrera, Lourival e Dinensen. Tenho certeza que vão dizer: "Não ganharam nada ainda". Risos. Realmente, esse tem que ser o espírito. Continuar trabalhando, evoluindo e alçando voos maiores. Esse título vai também para todos os tricolores e colegas do Blog Futebol Bahiano, em especial, para a nação tricolor de São Miguel das Matas, cidade mais tricolor do interior baiano. Agora é comemorar e festejar o "carnaval fora de época" em Salvador, zoar os rivais que secaram todos os jogos e principalmente nesta final, e reconhecer todo esforço de todos que trabalharam para esse momento se tornar realidade. BBMP!!!! TRICAMPEÃO PORRA!!!
Parabéns ao Esporte Clube Bahia e todos os tricolores! Ninguém nos vence em vibração!
Fellipe Costa
Parabéns ao Esporte Clube Bahia e todos os tricolores! Ninguém nos vence em vibração!
Fellipe Costa
Nenhum comentário :
Postar um comentário