Reestreia na Arena Fonte Nova. Tricolor de aço invicto em seus domínios, suposto time titular de um lado, um adversário apático do outro lado campo e no meio a busca da liderança isoladas da competição. Esses foram os ingredientes do jogo entre o Esquadrão e Altos-PI na última quinta-feira pela Copa do Nordeste, onde no final tudo deu certo. 3 x0 na tampa na lama. O maior placar do tricolor na Copa NE: Tudo sobre o jogo foi exaustivamente por aqui tratado, no entanto, quero dedicar uma atenção em especial a três jogadores para deixar um questionamento pertinente: Depois da apresentação podemos tirar a corda do o pescoço de Hernane, Jean e Régis. ? Podemos acreditar que aquele Bahia é time "titular" do tricolor?
Hernane sem dúvida é o jogador mais contestado do elenco, ainda com fama de brocador, artilheiro e matador, nessa temporada vem testando a paciência dos torcedores, após um jejum imenso, sem as boas apresentações no ano e com uma polêmica após comemoração no gol de pênalti, convertido contra o Moto Club que irritou parte da torcida.
Acredito ser essa a redenção, AGORA VAI, é claro que o problema do Hernane não era falta de habilidade ou faro pra gol, a artilharia na temporada passada comprova isso. Notava o jogador sem a mesma gana de balançar as redes, se escondendo atrás dos marcadores, sempre de costas pra o gol. Mas esse jogo ele se redimiu, colocou uma pulga atrás da orelha nos torcedores que pediam a titularidade de Gustavo, e colocou em dúvida naqueles que acreditam que se trata apenas de um jogador caneludo. Mostrou o oportunismo de atacante matador, além de qualidade nos passes e até dribles.
Jeanzinho era quase unanimidade, 90% dos torcedores afirmavam sua falta de confiança e/ou qualidade para defender a meta do Esquadrão, após algumas falhas cruciais, a torcida clamava a contratação de um arqueiro para assumir a titularidade. Contra o ALTO-PI, o pombo bateu asas, mostrou que tá esbanjando confiança defendendo o pênalti com direito a rebote e dando bronca nos zagueiros, mas ainda o vejo meio volátil, faz-se necessário uma contratação de um goleiro para disputar titularidade ou ter uma válvula de escape, já que Anderson não é lá essas coisa toda.
Por fim, o Régis mostrou pra que veio e que tem qualidade e competência pra manter a titularidade e despachar Cajá pra o banco, passe refinado, tabelas rápidas, força no ataque, um mix de velocidade e criação, merece a confiança do torcedor. Acredito este, ser o início do esboço do time titular do Bahia durante as competições nacionais, agora, basta saber, será que o rodízio acaba?!
Pedro Leal - Administrador do BLOG
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