terça-feira, 29 de novembro de 2016

Clima de comoção e solidariedade na cidade de Chapecó

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O futebol brasileiro amanheceu triste. A tragédia envolvendo a equipe da Chapecoense que vitimou 71 pessoas que estavam no avião que seguia para a cidade de Medelín para disputar a final da Copa Sul-Americana abalou o Mundo, principalmente a cidade de Chapecó, que estava em festa com o momento esplêndido vivido pelo time catarinense, com campanha respeitável na Série A e finalista da Sul-Americana onde enfrentaria o Atlético de Nacional. 

No final da tarde desta terça, os moradores da cidade de Chapecó se reuniram na igreja da cidade para participar de uma homenagem as vítimas. Depois, seguiram pelas ruas da cidade com destino ao estádio da Arena Condá, onde seguiram homenageando os atletas, gritando os nomes dos jogadores e cantando músicas do clube. Na sequência, os familiares das pessoas envolvidas na tragédia fizeram uma roda e uma corrente no centro do gramado.

Veja as informações atualizada da tragédia publicada pelo site Uol:

"As autoridades colombianas confirmaram 71 mortos no acidente aéreo com delegação da Chapecoense. A tragédia ocorreu na madrugada desta terça-feira (29), na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia.

Pelas redes sociais, a Unidade Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (UNGRD) da Colômbia informou o encerramento das buscas e os números. 

"Encerra-se a operação de busca e resgate: 71 corpos recuperados e seis sobreviventes", diz a publicação.

Líder do grupo de busca da UNGRD, Carlos Iván Márquez ressaltou: "O balanço é o seguinte: seis pessoas feridas e 71 pessoas falecidas, para um total de 77 pessoas. Balanço ajustado, visto que 4 pessoas não embarcaram de última hora".

O voo teria 81 passageiros, mas quatro deles (Luciano Buligon, Plínio Arlindo De Nes Filho, Gelson Merisio e Ivan Carlos Agnoletto) não entraram na aeronave.

"Pode-se dizer que esta é uma das operações mais rápidas que já fizemos, coordenadas como um sistema, com logística aérea, terrestre, de maquinário e humana. A Polícia Nacional, a Força Aérea, os organismos de socorro e toda a institucionalidade departamental e nacional, como um sistema, operou nesta ação de busca e resgate para mitigar a dor das família destas pessoas", prosseguiu Márquez. 

Entre as vítimas estão 19 jogadores do elenco catarinense, além de integrantes da comissão técnica, incluindo o técnico Caio Júnior. Diretores do clube e jornalistas também estão na lista de mortos.

Alguns atletas da Chapecoense não viajaram com a delegação. A lista inclui os seguintes jogadores: Neném, Demerson, Marcelo Boeck, Andrei, Hyoran, Martinuccio, Nivaldo e Rafael Lima. Eles não vinham sendo utilizados pelo treinador Caio Júnior.

Na lista de convidados da Chapecoense para a viagem à Colômbia, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, não estava no voo. Outros dois membros da delegação, Plínio Arlindo De Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, e Gelson Merisio, presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, também não embarcaram, assim como o jornalista Ivan Carlos Agnoletto.

De acordo com a Aeronáutica Civil da Colômbia, seis pessoas foram resgatadas com vida do acidente, sendo três jogadores da Chapecoense: o lateral esquerdo Alan Ruschel, o goleiro Follmann e o zagueiro Neto. O jornalista Rafael Henzel e os tripulantes Ximena Suarez e Erwin Tumiri completam a lista de sobreviventes."

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