domingo, 9 de outubro de 2016

Bahia atropela o Tupi, pula para 6º e volta a colar no G-4

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O Bahia voltou a mostrar força e honrar a hegemonia atuando na Arena Fonte Nova, e na noite deste domingo atropelou sem dó nem piedade o inofensivo e quase rebaixado Tupi-MG em partida atípica e solitária que deu números finais a 30ª rodada da Série B. O Tricolor tornou o jogo mais fácil e precisou de apenas 20 minutos para balançar as redes três vezes e carimbar o triunfo, ainda na etapa inicial, mas finalizando com 4 a 0 na etapa final garantindo os 3 pontos essenciais e obrigatórios para as pretensões do clube no campeonato reascendendo novamente a esperança da nação tricolor. O triunfo coloca o Esquadrão na 6ª posição com 46 pontos, há apenas dois pontos do G-4, fungando no cangote de Náutico (3º), Avaí (4º) e Londrina (5º), todos empatados com 48 pontos, sendo que na próxima rodada tem confronto direto novamente em Salvador agora contra o Brasil de Pelotas, 8º com 45 pontos.  

Como é de costume atuando como mandante, o Bahia impôs seu ritmo de jogo desde os minutos iniciais, dominou, pressionou e sufocou o time mineiro que entrou em campo já vencido, sem levar perigo à meta defendida por Muriel e dando muito espaço para o ataque tricolor num dia inspirado. Antes dos 20 minutos, o placar já apontava 3 a 0 com gols de Renato Cajá de perna direita finalizando do meio da rua aos 11 minutos, do estreante Wesley Natã de cabeça aos 17 e Juninho contando com desvio da defesa para aumentar de falta aos 18. Com o jogo tranquilo e favorável, e sem a necessidade de se expor tanto, o Bahia tirou o pé do acelerador e diminuiu o ritmo, passou a administrar o resultado, enquanto os mineiros se esforçaram, mas não tiveram poder de reação, não conseguiram criar, tampouco agredir os donos da casa.

O Bahia começou o segundo tempo com a mesma postura do início da partida, com bom toque de bola, procurando os espaços, com a marcação adiantada e dificultando a saída de bola do Tupi. Contudo, mais paciente, acomodado, até normal pelo placar largo. Guto colocou Victor Rangel no time na vaga de Wesley Natã e manteve o azarado Hernane em campo mesmo apresentando um futebol discreto, perdendo tudo que tinha direito, assim como nos jogos anteriores o que não justifica nem sua titularidade. Com a entrada de Régis, o Esquadrão passou a criar mais oportunidades após o adversário até esboçar uma reação, e foi dele o quarto gol aos 24 minutos batendo o último prego no caixão mineiro na Arena para um público de 17.075 tricolores para uma renda de R$ 271.450,50O triunfo por 4 a 0 não coloca o Esquadrão no G-4, é verdade, mas deixa a equipe numa situação mais cômoda na tabela do que se encontrava na rodada passada, em 6º porém há 2 pontos do G-4, e agora dono do melhor saldo do gols da competição (18 tentos). 

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