sexta-feira, 8 de julho de 2016

“Fechei as portas do Bahia para os bandidos” diz ex-gerente

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A tal faxina prometida pelo presidente do Bahia no elenco fracassado tricolor foi uma decepção já que pangarés ainda estão soltos pastando pelo gramado do Fazendão, atrasando o lado das formigas e trazendo raivas para os torcedores. Jogadores? Contratações, reforços? Nenhum. ZERO! Especulação? Uma. Luis Antonio, jogador do Flamengo depositado no Sport-PE. Dizem que é volante.

Continuamos sob o signo do papo vistoso e bonito, sem a associação dos atos correspondentes. O lema de tomar uma topada hoje e desferir o sonoro, relaxante e providencial PUTA-QUE-PARIU três meses depois, está mantido, aliás, é a marca registrada do péssimo e incolor presidente Marcelo Pereira Sant’Ana.

Saíram do time os jogadores, Danilo Pires, Thiago Ribeiro, Hayner e João Paulo, certamente enquanto não encontrarem outro OTARIO, ficarão ai comendo e bebendo de graça e ainda recebendo o dinheiro Bahia, claro, engrossando as canelas sna academia do clube. Da Comissão técnica, o treinador físico que não recordo o nome e não vou procurar e o gerente Éder Ferrari, que era gerente, encarregado, enfim, não sei bem, sei apenas que se trata de um ótimo jornalista esportivo e foi na pequena levada.

Este inclusive hoje a tarde utilizou-se das redes sócias para reclamar que jamais teve paz do Bahia. Segundo ele, "Fechou as portas do clube para muitos empresários bandidos, que só faziam surrupiar o Bahia. E isso tem um preço. Criaram uma pressão de fora para dentro, venderam mentiras, boatos infundados e levaram torcedores desinformados a acreditar no que não existia"

Confira o texto divulgado por Éder Ferrari:

“Ontem recebi a notícia de que não continuaria o trabalho no meu Bahêa. Sentimento de frustração e, de certa forma, de alívio. Do meu primeiro dia no clube ao último, não houve um minuto sequer sem que pedissem minha demissão. "O que ele faz?"; "Só está por ser amigo do presidente"; "Sanguessuga", etc. Até de mercenário fui chamado. O modus operandi, infelizmente, não muda. Bater de frente com o sistema não é fácil! Fechei a porta do clube para muitos empresários bandidos, que só faziam surrupiar o Bahia.

E isso tem um preço. Criaram uma pressão de fora para dentro, venderam mentiras, boatos infundados e levaram torcedores desinformados a acreditar no que não existia. Mas estou tranquilo. O mal por si só se destrói. Vida que segue e tenho certeza que o Bahia vai voltar para a primeira divisão esse ano. O clube e a nação merecem! Trabalhar dessa forma é muito sofrido, desgastante, injusto. Porém, saio com a consciência tranquila e sentimento de dever cumprido.

Três palavras resumem esses quase 19 meses no Bahia: gratidão, orgulho e legado. As mensagens de carinho e consternação de pessoas de todos os departamentos do clube provaram isso. Receber ligação de um funcionário do mais alto gabarito, chorando copiosamente pela minha saída, é desconcertante, porém acalenta o coração. Me entreguei de corpo e alma no desafio e deixo o clube em um outro patamar. Claro que não fiz sozinho, mas não posso esconder esses méritos.

Vestiário, fisioterapia, preparação física, alojamento, divisão de base, rouparia, DM... Todos esses setores têm meu dedo na reestruturação física. Saíram da Série Z para a Série A. E isso me dá muito orgulho. E não deixo "apenas" patrimônios físicos no clube. Muitos atletas que estavam perdidos, consegui recuperar para o clube. Não preciso citar nomes, mas foram muitos mesmo. Patrimônio! Vida que segue!”.

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