segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ta faltando ao Esporte Clube Bahia aquele sargentão!

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Por mais cético que seja em relação à "coisa feita", superstição, praga dos Marcelos, azar ou será o quê... Mesmo que haja algo além da nossa imaginação, sem sombras de dúvidas falta um líder, falta alguém de punho de aço, um Stalin no bom sentido, alguém que queira ganhar a guerra em campo de qualquer jeito. Alguém que possa cobrar dos atletas ou um atletas que possa cobrar de seus pares. No caso em comento em campo, salvo engano, é o Lomba o capital da equipe. Lomba é um bom sujeito, mas não é o cara ideal para líder, além de não ter a postura de um sargentão, sua posição em campo o afasta dos demais.

Quanto ao técnico tem cara de chorão, de perdedor, de menino criado pela vó, com todo o respeito a estes. Doriva pode até me surpreender, pode até demonstrar o contrário, e como seria bom se isso tornar-se realidade, de uma hora para outra. Pedir-lhe-ia mil perdões, pelas minhas precipitadas avaliações!

Eu posso errar, quase sempre como torcedor, ele como técnico muito menos ou quase nada.

Que bom seria se de um dia para outro, o Bahêa fosse outro em campo. Que o técnico fosse não um técnico, mas O técnico, aquele capaz de fazer aleijado andar, de fazer chover no Ceará e nos sertões nordestinos chuva a mão-cheia.

O técnico no sentido mais amplo da palavra. Que tivesse não só a qualidade e a capacidade de fazer o elenco sentir-se capaz de tudo, de ganhar e de convencer-nos da subida presenteada com um novo título de glória. O técnico além de saber o que fazer em campo, precisa também do acaso, dos bons olhos dos orixás, da bênção do senhor do Bonfim, para purificar a falta de sorte.

Se é ou não superstição, fé sem razão, pouco importa, o importante que tudo isso faz parte da motivação subjetiva, age como um placebo, não é um remédio, mas o cara toma pensando que é, e o psique dele aceita como tal, e tem o mesmo efeito, em alguns caso, superiores ao remédio real. E assim que funciona a nossa mente.

Daí a necessidade de falar para os caras em campo: vocês podem à medida que acreditem que podem, vencer o cansaço, a bola quase perdida, o passe na fogueira, a corrida mesmo saindo atrás, a disputa na cabeça mesmo sendo menor que o adversário, o chute a gol sem ângulo, de muito longe, e fazer aquele gol dito improvável, tudo pode acontecer desde que deseje, que lute, que faça a sua parte que o improvável será provavelmente abençoado por Deus.

Mas quem pode dizer isso a eles? Faço minhas suas palavras dileto Paulinho Fernando: “Ah! Então o Bahia não tem jogadores gabaritados para isso! Será verdade?”.Têm pedigrees nos contratos, cabe prová-los em campo, latirem menos e morderem mais, de preferência mais um Bahia, mais um gol de alegria. Mas quem pode dizer isso a eles? Se não temos até agora alguém que incuta nesses jogadores tricolores a motivação indispensável dos vencedores! Lomba, a meu ver não é a solução, Feijão, tem raça mais tá longe de ser o sargentão, o técnico é desanimador, o presidente, o diretor de futebol, até o momento não se apresentou.

Como sou torcedor, por isso posso, assim como o adolescente, cogitar pintou alguém a primeira vista, o tal do Régis, chegou com moral, quiçá que não seja por acaso, sorte de estreante, contudo teve a personalidade de pegar a bola, sem dar moral para os caras mais antigos do elenco, e peitando o técnico, que lavou as mãos, foi lá brocou de pênalti.

Ah, se perdesse, mas converteu! Não é para qualquer um, chegar e assentar-se na cadeira da janela do ônibus, e olha que ele não é nenhum Romário da vida. É só o Regis. É esse tipo de atitude que esperamos do demais, eu se fosse o Thiago Ribeiro, teria vergonha da omissão, diria por enquanto quem manda aqui só eu. Eu bato, mas graças a Deus, eu não só ele, nem ele é eu.

Mas para mim ficou claro a falta de confiança em si próprio. O medo de errar, mais do que tem errado, sem ânimo, sem alma, sem apetite, sem brilho e sem brio, já que foi contrato para ser entre todos uns dos caras.

Assim quem sabe? O Régis com essa atitude de confiança, de coragem, de quem tem personalidade, possa em campo ser doravante, o sargentão, o capital do time, o nosso capitão Nascimento do “BOPE”, no bom sentido, sem querer matar-nos de raiva. Quem sabe o Régis seja esse cara?

Agora fora do campo, não vejo solução em médio prazo, Doriva e os dirigentes, só animam até agora velório, e com isso já fomos enterrados em três competições, fora o ano passado, nesse caso com os mesmos dirigentes.

Diante do exposto caro Paulino Fernando penso que o motivo do Bahia ainda não dizer convicentemente, para que veio, se para ser simplesmente, um mero coadjuvante de segunda categoria ou para vencer, para buscar o título inédito, está basicamente, na falta de liderança em campo e sobretudo, no porquê desse técnico.

Em todo caso espero que esteja redondamente enganado! Antes eu do que todos nós! Abraços e bom início de semana para todos!

Lazaro Sampaio - Torcedor do Bahia, amigo e colaborador do BLOG 

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