sábado, 16 de abril de 2016

Torcida do Bahia não bate recorde da torcida do Vitória

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O Estádio da Fonte Nova, desde a época do Otávio Mangueira, foi a casa do Esporte Clube Bahia, foi por lá que o tricolor de aço construiu suas glórias e fez sua história, que o sustenta vivo e orgulhoso até aos dias de hoje. Na Fonte Nova, bateu recordes e recordes de público e até excedeu o limite máximo permitido, como aconteceu no jogo contra o Fluminense-RJ, vencido por 2 x 1 em 1988, quando certamente mais de 110 mil pessoas extraoficialmente estiveram, umas por cima das outras, nas arquibancadas do falecido estádio. Este jogo é um simples exemplo, mas talvez o mais representativo do casamento, além de perfeito, entre a velha Fonte Nova e o torcedor do Bahia.

O Estádio desmoronou e o governo veio e derrubou. É reconstruindo o Estádio Metropolitano de Pituaçu e a torcida do Bahia, compulsoriamente, é reduzida, quando dentro de um Estádio de futebol, para apenas 32 mil pessoas. Durante dois anos se esperou a reconstrução do Estádio Otavio Mangabeira, agora sob o signo e status de ARENA FONTE NOVA, cheia de requinte e calçada, naquele estilo modernoso e com capacidade para 45 mil lugares (penso).

Durante três anos jogando neste equipamento, a velha torcida tricolor poucas e raras vezes lotou o estádio, creio que apenas em uma oportunidade ultrapassou a casa dos 40 mil torcedores. Continuamos lá em Pituaçu.

Neste Domingo, contra o Santa Cruz, um dia de Domingo sem jogo ao VIVO pela TV e numa semifinal de Copa do Nordeste, até este sábado, pouco mais de 19 mil bilhetes foram comercializados, fato que aponta para a direção presumida de 30 mil pessoas na Fonte Nova, ou seja, bem abaixo do recorde do Esporte Clube Vitória, que continuará com o maior público pagante em jogos entre clubes neste campo. Isto na partida contra o Luverdense, em 21 de novembro do ano passado, 41.348 rubro-negros viram a equipe do técnico Vagner Mancini carimbar retorno à Série A de 2016.

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