terça-feira, 8 de março de 2016

Ser de OXUM e Kieza no Vitória é a mesma coisa!

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Ainda neste sábado, subia a ladeira da Barra e na minha frente havia um automóvel estilo de barão e acima da placa, um pouco para o lado esquerdo existia uma frase que dizia: Sou de Oxum e daí? Li e cá de dentro do capacete me questionei o que levou o dono do carro a tal revelação pública e a propagação das suas preferências no mundo da macumba, ou seria a palavra certa, no mundo do candomblé? Não me importo, afinal, se ele é de Oxum ou Ogum é um assunto dele, mas por outro lado, reconheço que o carro também é dele e por lá pode desfilar até o Exu sem cueca, isto sem qualquer questionamento de terceiros, no entanto, o e DAÍ? sugere que sua escolha, opção ou crença um dia foi questionada -/ou combatida de alguma forma, quem sabe por um padre, pastou ou fiel de alguma igreja evangélica e por isto, resolveu explicitar em um gesto de reafirmação que o babado é forte e agora também público, é legitimo.

Como é legitimo também perguntar: Kieza no Vitória, e daí? E em seguida questionar, quantos vão morrer queimados e quantos vai se afogar se a tal contratação de fato venha se concretizar?

A inabilidade da direção do Bahia que correu atrás do clube chinês e não fez o mesmo procedimento com o São Paulo? Já que Kieza não agradou por lá quando fez apenas duas partidas com a camisa são-paulina, sendo titular uma única vez num jogo vencido por 4 x 0 contra Água Santa e teve uma atuação apagada e agora está na condição de terceiro reserva, um reserva de 4 milhões de reais?

Por outro lado, não se pode afirmar que o Bahia não procurou o São Paulo neste período, muito menos é desconhecido o tamanho do coelho que o Vitória pode tirar da cartola em prejuízo aos supostos esforços do Bahia para fazer retornar o jogador. O que podemos afirmar com enorme margem de acerto, claro, isto quando desprovido do famigerado culto aos ídolos fabricados pela carência de bons jogadores, que se trata de um atleta meeiro, abaixo de média da atual pobreza do futebol brasileiro, como já dizia ainda quando atuando pelo Bahia, o amigo Lourival de Paula a sua peculiar, adorável e apreciável independência.

Com Kieza o Bahia ganhou o Campeonato Baiano no passado. Sem Kieza o Bahia caminha para conquistar tricampeonato regional e aposto de FORMA INVICTA. Com Kieza o Bahia foi vice da Copa do Nordeste. Sem Kieza o tricolor é o líder geral da mesma competição. Com Kieza, o Bahia foi o 9ª colocado no Brasileiro da Série B, sem Kieza não fará campanha inferior à passada.

Portanto como torcedor do Bahia e não torcedor de jogador individualmente algum, fervoroso adorador da árvore que oferece sombra constante que é o BAHIA, e desprezo eterno pelas frutas que caem do pé, apodrecem e mudam de cor e sabor que é KIEZA, acredito que o ano de 2015 foi muito mais produtivo para o jogador que ganhou visibilidade, dinheiro e espaço em clube de maior expressão como o São Paulo, enquanto o Bahia e toda adoração ao ídolo KIEZA, ofereceu ao seu torcedor apenas uma infeliz decepção com o fracasso retumbante na final da Série B.


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