por Emerson Leandro
Eu acompanhei atentamente a preparação do Vitória para o primeiro JA xVI do ano. A imprensa esportiva baiana dava conta de um time que tinha deficiências enormes, estava em formação e com perdas consideráveis em seu elenco. Do outro lado tinha as sardinhas, que arrotavam (mesmo embaixo d’água) valentia por conta de sua invencibilidade no ano. O time de Lauro de Freitas tinha o favoritismo, só que o jogo foi na Fonte Nossa, môpai! E ai já sabe né? Sacode neles! O primeiro tempo ficou evidente que seria um jogo disputado e que sofreríamos no contra-ataque, principalmente pelo nosso lado esquerdo, mas felizmente o menino da base, Caique, nosso goleiro, estava inspirado e fez defesas importantíssimas na primeira etapa. Nosso ataque fazia o óbvio também, Marinho e Tiago Real infernizavam, juntamente com Vander a fraca e lenta zaga das tainhas. Primeiro tempo encerrado e muito a ser corrigido. Felizmente, Mancine conhece o time que tem e na segunda etapa teria de vir virado no “móidequentro”
Feijão dá de bandeija
No segundo tempo foi exatamente isto que aconteceu, adiantamos nossas linhas, pressionamos no campo de defesa dos caras e ganhamos uma bola. Numa enfiada (lá ele) de Amaral, Rainer abriu o compasso parecendo uma gazela velha e deixou a bola chegar nos pés de Vander, (que só não prestava quando era do time de Itinga) gol, 1x0 no placar. Depois disso, Marinho (nosso Robben) foi pra cima, fez firula, driblou, humilhou e fez o que quis pelas pontas. Perdemos chances claras de ampliar o placar e quando já crescia na mente aquática das sardinhas a esperança do empate, “Feijão-leiteiro” erra e a bola para nos pés de Tiago Real, (aquele mesmo que nunca prestou no Jahia) que acerta um belo belo chute, 2x0 e “tá tranqüilo ta favorável”.
O resultado era de se esperar, muito mais pela baixa qualidade do adversário do que pelo nosso crescimento no ano. Somado a isto tem o fator psicológico que atacam os caras sempre que jogam em nosso quintal de frente pra o Dique. Fomos superiores por que até agora, o rival tinha enfrentado times bem abaixo da média, exceto o da Disney, que deixou claro pra o mundo a imagem da grande b%#$ de equipe que eles são.
O jogo foi importante para testar o esquema com um centro avante e dois pontas abertos. Afinal vencer as tainhas não é parâmetro para nada, e não é nada além de nossa obrigação. Eu fico imaginando... Véi, se Kieza já jogava bola quando estava do lado de lá, imagine quando jogar em um time de verdade, como é o Vitória? Caique, fechou o gol. Vander comeu a bola e sempre deixa o dele contra o rival, já Tiago Real, precisou jogar no lado certo pra vencer seu primeiro JAxVI. rsrs
Parabéns a único grande time da Bahia que a dois anos não perde um clássico (isso sim é invencibilidade). Massacrou como manda a tradição os “peixes pquenos” e deu de presente a torcida rubro negra a chance de palitar os dentes sob as bênçãos de Gomes da Costa.
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