Esquecendo um pouco do Campeonato Baiano e voltando suas atenções para a Copa do Brasil, o Bahia foi até Ceará-Mirim, na Região Metropolitana de Natal, onde enfrentou o Globo com um time totalmente desconfigurado, cheio de desfalques e muitas mudanças em relação as partidas anteriores. Reflexo disso tudo foi um futebol difícil de assistir, um 0 a 0 merecido no primeiro tempo onde o Esquadrão não se impôs em campo, não conseguiu trocar passes e muito menos criar boas jogadas para romper o bloqueio do time adversário que entrou em campo bem postado e marcando forte, inclusive, criando mais chances nos contra-ataques obrigando Lomba a trabalhar.
Mas o que esperar de um time com Zé Roberto de centroavante e Rômulo responsável pela criação? Sem palavras. O jeito foi tomar uns três litros de café para aguentar assistir o segundo tempo de um jogo sonolento, de poucas emoções e com muitas faltas bobas e cartões, e torcer por alguma melhora com as entradas de Jacó e Mayron. Nem isso. Na etapa final, o Bahia até voltou com outra postura, menos disperso e mais assíduo no campo de ataque nos minutos iniciais criando boas oportunidades com o atacante Zé Roberto, mas sem sucesso. Quando não esbarrou na defesa, esbarrou na falta de pontaria.
Faltou criatividade, objetividade, pontaria e sorte, principalmente em um pênalti legítimo não marcado para o tricolor após toque de mão do zagueiro do Globo dentro da grande área, mas o zero não saiu o placar, resultado justo e aceitável fazendo jus ao futebol apresentado pelas equipes que voltam a se enfrentar no dia 6 de abril, desta vez na Arena Fonte Nova, com o Bahia precisando do triunfo para avançar na competição nacional, lembrando que outro empate em 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis e com gols dá a vaga para o Globo-RN.
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