quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Esporte Interativo paga 9 vezes mais que TV Globo

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A negociação entre alguns clubes acerca dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2018 promete novidades e muita dor de cabeça para a atual detentora dos direitos: glosalt. Não sei precisar, mas acredito que a organização detém os direitos ainda na época da bola marrom ensebada com banha de porco gordo, penso. 

O Bahia está colado e na área engrossando a fila dos descontentes, aliás, parabéns ao presidente tricolor. Ele já afirmou que toda concorrência é salutar ao mercado, e é claro, que o Bahia escuta outras propostas e com tranqüilidade fará o que é melhor para o clube. Admite que o canal Esporte Interativo apresentou uma proposta interessante e as negociações caminham, hoje por exemplo, existe reunião agendada no Rio de Janeiro para tratar do assunto. 

Mas antes disso, o Blog do Perrone trás outras informações acerca do assunto, joga luz em novos horizontes e possibilidades, receio dos clubes e até suposta represália da TV GLOBO. Sem dúvida é um assunto senão agora em muito breve fará movimentar os meios esportivos, especialmente por envolver milhões de reais e interesses comerciais importante para os clubes para o futebol brasileiro. 

Veja ai 

Nas negociações com clubes por direitos de transmissão de jogos do Brasileirão, a Turner, dona do canal Esporte Interativo, tem insistido pra os cartolas compararem sua oferta só com o que a Globo paga pela exibição das partidas em TV fechada.

Isso porque ela calcula que sua proposta para esse produto equivale a pouco mais de nove vezes ao que a Globo desembolsa.

A Turner só tem interesse na TV fechada e oferece cerca de 550 milhões para serem divididos entre os clubes. De acordo com números apresentados durante as reuniões, a Globo paga nessa modalidade aproximadamente de R$ 60 milhões rachados entre os clubes. Os valores variam conforme o time.

Acontece que, contando também TV aberta e pay-per-view, a Globo investe pouco mais de R$ 1,3 bilhão no contrato. A oferta inicial da emissora para renovar o acordo que termina em 2018 previa uma redução nos valores.

Atraídos pela oferta da Turner, os clubes que ainda não assinaram com a Globo temem ficar ser ter pra quem vender os direitos para TV aberta se selarem acordo com o Esporte Interativo. Acreditam que a Globo, como retaliação, poderia não comprar os jogos.

Assim, a Turner se comprometeu a adquirir também os direitos para TV aberta caso eles não sejam comercializados até o início de 2019, quando começaria o novo contrato, com validade de seis anos. Nesse caso, tentaria repassar as partidas para outra emissora.

Com TV fechada e aberta, a Turner gastaria cerca de R$ 750 milhões, pouco mais da metade do total gasto pela Globo. Porém, nas reuniões com os cartolas, os executivos da Turner argumentam que, como a Globo já assinou com parte dos clubes, não será tão fácil ela descartar quem tiver compromisso com a concorrente em canal fechado. O campeonato completo é mais valioso do que sem todos os clubes.

Por sua vez, a Turner quer no mínimo oito times. Santos, Fluminense, Grêmio, Internacional, Coritiba, Atlético-PR e Bahia conversam com a empresa desde a primeira reunião promovida por ela.

A companhia já topou dividir o bolo da seguinte forma: 50% de maneira igual, 25% pela audiência e 25% conforme o desempenho esportivo.


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