Um imparcial torcedor que é algo raro nesse campo da emoção e do imediatismo peculiar ao futebol, no mínimo deveria ter a racionalidade de analisar a conjuntura atual administrativa, funcional do clube como o todo. O nosso arquirrival não é nesse instante parâmetro para cotejar o momento que vive o maior do nordeste, norte e oeste do país.
O ECBahia, está fazendo história, com agá maiúsculo. Nenhum clube nesses Brasis, ou quiçá no mundo desportivo tem um presidente eleito pelo clube. E atual direção estava envidando esforço hercúleo para mitigar o estrago geral acumulado por décadas permeadas por administradores de perfil colonial e acéfalo.
Destarte, os desafios são tão imensos quanto os milhares de torcedores que compõem a imensa nação tricolor. Quanto ao nosso adversário mor, este ainda vive na escuridão da idade média, controlado administrativamente por meia dúzia de aves de rapina que se dizem conselheiros, se sequer ter seus torcedores a possibilidades de eleger seus dirigentes mediante o sufrágio universal.
Tem um século de existência sem jamais ter ganhado um título nacional. Construir um estádio a época sob a benesse de governante, estava claudicante no início do ano, e deu uma guinada nos últimos meses e só.
O nosso Bahêa, não. Não está construindo um clube para o momento, para o imediatismo, e sim para o futuro, par o gosto da evidencia dos milhares que só veem os resultados de momento. Além de enfrentar ainda uma corja da administração passada e seus sectários de plantão, apoiados por uma mídia local sem compromisso com a verdade, salvo
rara exceção. A mediocridade, dessa imprensa é tanta, que durante a copa do mundo, a rede detentora da transmissão exclusiva a nível nacional e internacional, não permitiu que os profissionais locais transmitissem sequer um único jogo realizado na nossa nova Fonte Nova. Sem nada questionar. Sentir-me envergonhando por tamanho desrespeito pelos profissionais da nossa terra. Mas, isso é mais um lance entre tantos como o restante do país nos tratam.
No entanto, deixemos de lado essa tergiversação em forma de desabafo. E voltemos para o artigo que ora comento. Reafirmo que o ECVitória não é nem deve ser modelo para que possamos cotejar o atual tricolor. O presidente, que considerou um rapaz capacitado e de boa índole, pecou ao contratar o diretor em exercício, o Sr. Alexandre Farias, muito mais que o técnico, que pela primeira vez após décadas de um time covarde e sem respeito, tive o prazer de ver um time competitivo, marcando em cima, jogando como um time grande que é.
Foi extraordinário enquanto durou. Mas, causou a mim e penso que a milhares de tricolores mal acostumado, querendo ver o time jogar assim em todas as partidas e competições, ao o SS agradeço por esses momentos efêmeros de um Bahêa, como há muito não via.
O que deu de errado, quem sabe? Saída intempestiva do Bruno Paulista, do Tite, ausência de peças de reposição à altura do titular, conduções, será o quê. Só sei que gostei do que vi, nos primeiros jogos. Não o culpo, inteiramente, e também não posso comparar o meu time com outro sem compromisso com o futuro. Nós somos e estamos anos luz dessa miséria chamada vitória.
Somos um clube que estamos reconstruindo, renascendo das cinzas dos desmandos, e eles continuam no mesmo lamaçal, ou melhor, no mesmo lixão de sempre. Quanto ao título em comento, não vejo nenhuma glória nele, e sim mais uma prova inconteste da incompetência daqueles que disputam essa série B.
O nosso glorioso Bahêa há de subir, mas que suba para jamais cair. Esse sim será um título para sempre a ser lembrado e comemorado no porvir, com outros títulos de primeira que iremos conquistar mantendo a convicção de que só com a democracia em ação teremos deveras, um clube grandioso e a altura do nosso hino “Ninguém nos vencer em vibração/ Vamos avante esquadrão...
O resto é comparação sem senso.
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