terça-feira, 20 de outubro de 2015

Quando a torcida perde o poder e a razão

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Como muita tristeza, vislumbro e escuto a dor de nossos torcedores nordestinos, mais precisamente do querido Estado do Ceará.

São, talvez, na região os maiores amantes do futebol. Até a seleção brasileira, quando lá chega às quedas, tem tratamento diferenciado, mesmo que haja ausência de Neymar. Contudo, seus clubes não refletem o gosto do cearense.

Não sei se vocês tomaram conhecimento dos graves acontecimentos ocorridos, no sábado. A torcida do Fortaleza lotou o Castelão, com aproximadamente 64 mil torcedores (nunca veremos mais este número na Fonte Nova), para o jogo contra o Brasil de Pelotas. No primeiro jogo, no RS, o Brasil ganhou de 1 x 0 e os cearenses sonharam saírem da Série C, que disputa, lamentavelmente, salvo engano, há seis ou sete vezes consecutivas.

Infelizmente, de uma inicial comemoração se gerou uma enorme e grave frustração, empatou de 0 x 0 e não subiu para a Série B. Houve choro e revolta em massa e, num coletivo desabafo, o estádio sofreu, com invasão do gramado, quebra de cadeiras, com arremesso ao campo. O árbitro colocou na súmula estes fatos e mais a expulsão de maqueiros que, imaginem vocês, estavam batendo num jogador gaúcho, com a maca.

Com tanto sucesso no comparecimento aos estádios, o Fortaleza continua na Série C e o pior, tudo está a indicar, terá como companhia o seu rival Ceará. O pior que o Fortaleza ainda será severamente punido. Vejam duas poderosas torcidas e dois fracassos. Não basta uma torcida em quantidade e sim em qualidade. Devem seus dirigentes serem pressionados preventivamente.


ATAUALPA Torcedor do Vitória e amigo do BLOG
 

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