quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Jornal A TARDE é vendido por R$ 20 milhões.

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O tema escapa da essência deste espaço que é o futebol, mas faz parte dos seus derivados, já que o Jornal A TARDE sempre se notabilizou pelo seu caderno de esporte e jornalistas respeitáveis, como Paulo Leandro, ficando apenas neste exemplo, hoje acredito no Correio da Bahia. Segundo o site Bahia 247 que tem ramificações em diversos outros estados, o tradicional jornal Baiano foi vendido por cercado de 20 milhões de reais e terá agora três novos donos e entre eles, segundo a matéria está um polêmico empresário baiano.

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Tudo indica que está prestes a ter um desfecho a novela que envolve o futuro do jornal A Tarde, o maior da Bahia. Com 103 anos completados no último dia 15, o jornal impresso passará a ter três novos donos.

De acordo com o site Gente & Mercado, os novos donos do grupo A Tarde são 'um jovem empresário com atividade na área de agronegócio, incorporação imobiliária e televisão aberta, é que está enveredando pela política; o presidente de uma das maiores agência de publicidade do País; e um polêmico empresário baiano, fundador de uma conhecida construtora e com negócios no setor de geração de energia e distribuição de gás em diversos estados'.

Faltam apenas definir alguns pontos para a assinatura final do contrato. "A venda está praticamente fechada. A avaliação do endividamento está sendo concluída, mas este é um caminho sem volta, a família sabe que o jornal está insolvente", diz ao site 'uma fonte' que acompanha as negociações.

O jornal deve ser comprado por R$ 20 milhões e, pelo contrato, o passivo (estimado entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões, entre tributos e trabalhistas) será dividido entre comprador e vendedor, sendo transferido paulatinamente aos novos donos, até que estes assumam 100% da dívida.

As negociações também envolvem a sede do jornal, na Avenida Tancredo Neves, numa das áreas mais valorizadas de Salvador. A rádio A Tarde (103.9 FM) já pertence ao grupo que está finalizando a compra do jornal. O negócio teria custado R$ 15 milhões. Além disso, os novos proprietários pagaram mais R$ 10 milhões por um precatório da família do fundador do grupo, Ernesto Simões, avaliado em R$ 50 milhões.

Mais antigo jornal da Bahia, A Tarde enfrenta os mesmos problemas financeiros que atingem os veículos impressos no Brasil: queda na arrecadação de anunciantes e a diminuição de leitores. Sem conseguir acompanhar os novos tempos, a Tarde perdeu a liderança nas vendas e viu crescer seu passivo. Apesar de pagar em dia o salário, há mais de um ano não deposita o Fundo de Garantia (FGTS) dos funcionários.

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