Ontem, a torcida do Bahia viveu momentos de agonia e êxtase em poucos minutos. Do gol de empate do CRB até o gol da vitória do tricolor foram apenas 6 minutos; o gol do empate alagoano ocorreu aos 42 minutos e o Bahia fez o gol do triunfo aos 48, todos na etapa final do jogo. Esses 6 minutos, porém, pareceram uma eternidade.
A torcida sofria com a queda de rendimento do time, que tomava uma pressão do time alagoano. E quando menos esperava, via o resultado do jogo favorável ao tricolor desaparecer com o empate do CRB. A agonia foi profunda, pois nos últimos 4 jogos o Esquadrão deixou vitórias escaparem.
Não havia como apaziguar ânimos nesses 6 minutos com tanta decepção com o time que aplicou uma goleada na final do campeonato baiano e que foi vice-campeão do NE. A torcida vaiou, pediu a demissão de Sérgio Soares, xingou e bradou forte, embora tivesse na Fonte poucos admiradores. O gritos dos torcedores parecia ecoar em toda a Bahia.
O Bahia que começou bem o jogo, conquistou a simpatia da torcida no início do jogo, mas numa queda de rendimento assustadora no segundo-tempo quase o entra numa crise mais profunda com a demissão do seu técnico. O tricolor que ainda vivi uma crise, pois a torcida do Bahia tem sofrido muito com um time que não apresenta nenhuma consistência na defesa quando as bolas são cruzadas dentro de sua área.
Hoje, porém, a torcida aliviada viu a tristeza de mais um empate passar muito perto do Esquadrão, mas que o gol salvador de Blanco ressucitou aos 48 minutos do tempo final um time que não consegue manter um resultado. Um ressucitamento que custou muito sofrimento a torcida e que quase nos sufoca de angústia.
O êxtase que veio com o gol de Blanco foi uma espécie de loucura sofrida, uma angústia de uma intensidade que vai da tristeza a euforia em tão pouco tempo não pode ser demensionada totalmente no momento, e as emoções continuaram a flor da pele até o apito final; esse sentimento da torcida e jogadores ao se estranharem ontem foi normal para atletas e torcedores que querem o melhor para o Esquadrão.
A imprensa marrom da Bahia pode até faturar com os momentos de puro irracionalismo das emoções à flor da pele de jogadores e torcida, mas os torcedores do tricolor sabem muito bem que é preciso separar o joranalismo sério do que visa somente causar uma reação imediata no torcedor para conseguir audiência.
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