De novo a história se repete. O Bahia criou, pressionou e pipocou, mais uma vez, enfrentando um concorrente direto na briga pelo acesso. Já virou rotina e começa a preocupar. Não dá para entender o que acontece com o time. Abre o placar e diminui o ritmo, recua, se acomoda, cozinha o jogo, então, espera tomar o gol para correr atrás do prejuízo. E quanto decide atacar, esbarra na falta de eficiência do ataque.
Sendo sincero e realista, o Bahia não pratica um futebol que o credencia como candidato ao acesso, talvez seja considerado devido a Série B estar nivelada por baixo e por ser um clube de tradição. Aliás, nenhum time hoje na Segundona apresenta um futebol vistoso, o que deixa o campeonato ainda mais acirrado e indefinido.
O Bahia parece ter pena dos adversários. O ataque, que antes encantava, perdeu o poderio ofensivo. A defesa até dava sinais de melhora, com a dupla de zaga demonstrando entrosamento, algo que cobrava bastante após a saída de Titi. Hoje, acredite, elogiei o zagueiro Jaílton, ganhava todas pelo alto, mas no segundo tempo é igual ao Habib's: Entrega em 28 minutos. Foi assim contra o fraco Atlético-GO e se repetiu neste sábado diante do América-MG.
Um time que quer subir não pode se dá ao luxo de perder pontos contra concorrentes diretos, ainda mais jogando em seus domínios. Nos últimos três confrontos em Salvador contra equipes da parte de cima da tabela, três empates. Botafogo, Náutico e América-MG. Agora, o Bahia terá recuperar os pontos perdidos, fora de casa, onde justamente seu aproveitamento é pífio. É preciso mudar a postura, ter mais comprometimento, maturidade e menos preciosismo, antes que seja tarde.
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