Com grande público na Arena Fonte Nova, expectativa de liderança de um lado e de recuperação do outro, Bahia e Náutico se enfrentaram. Se não foi um espetáculo, e não foi mesmo, acabou sendo um jogo de xadrez. O Náutico entrou para se defender, com um ferrolho armado pelo técnico Lisca, três zagueiros e apenas um homem na frente. O Bahia entrou para buscar o triunfo e consequentemente a liderança, armado por Soares no 4-4-2, com losango no meio e dois centroavantes.
Tivemos dois tempos distintos, o primeiro muito sonolento e o segundo com muitas emoções. Como diria o irreverente Neném Prancha: “Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende”. Foi assim os primeiros 45 minutos. Um verdadeiro teste de paciência. Os 23.607 torcedores que foram a Arena Fonte Nova tiveram que pular e cantar à todo instante para não cochilar nas arquibancadas. Apático e com muita dificuldade na criação, o tricolor baiano até teve mais volume de jogo, porém, não conseguiu romper o sistema defensivo armado pelo técnico Lisca e acabou castigado.
Tivemos dois tempos distintos, o primeiro muito sonolento e o segundo com muitas emoções. Como diria o irreverente Neném Prancha: “Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende”. Foi assim os primeiros 45 minutos. Um verdadeiro teste de paciência. Os 23.607 torcedores que foram a Arena Fonte Nova tiveram que pular e cantar à todo instante para não cochilar nas arquibancadas. Apático e com muita dificuldade na criação, o tricolor baiano até teve mais volume de jogo, porém, não conseguiu romper o sistema defensivo armado pelo técnico Lisca e acabou castigado.
O Bahia teve mais posse de bola durante todo o primeiro tempo, mas não conseguiu transformar o domínio em chances de gol. O trio responsável pela criação, Eduardo, Souza e Tiago Real, não estavam numa noite inspirada, e a única boa chance foi uma cabeça torta do meia Eduardo que passou por cima do gol. Fora isso, muitos chutões de longe com Souza. Alexandro, que deveria ser auxiliado, saía da área para buscar jogo. Kieza muito apagado e mancando em campo. O Náutico, que passou todo o primeiro tempo com 10 homens atrás da linha do meio campo, armou um contra-ataque rápido com Gaston que encontrou Patrick Vieira livre na pequena área para abrir o placar. 1x0.
Se faltou futebol no primeiro tempo, no segundo sobrou emoção. O gol animou o Náutico que voltou do intervalo com fôlego a mais. Nos primeiros 7 minutos, uma blitz pernambucana. Foram duas bolas na trave e uma defesaça de Douglas Pires. Quem não faz, toma. E o lateral Vítor tratou de colocar em prática o velho ditado. Confusão na área do timbu, a bola sobrou para o garoto que mandou um petardo de esquerda lá onde a coruja dorme, sem chances para goleiro Rodolpho.
Mesmo com o empate, o Bahia não se encontrou em campo, muitos passes errados e pouca criatividade. As melhores chances saíam dos chutes do Ferrugem de fora da área. As entradas de João Paulo e Pittoni não surtiram efeito e a partida ficou nisso mesmo: 1x1. Empate amargo para o Tricolor, entretanto, muito justo pelo futebol que apresentou. Como o resultado, o Esquadrão manteve a invencibilidade atuando em Salvador na Série B e o tabu de nunca ter perdido para o Náutico em Campeonatos Brasileiros jogando em seus domínios. Porém, perdeu ótima chance de assumir a ponta e viu os times da parte de baixo encostar.
Fellipe Costa
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