Poucos acreditavam, muitos diziam que não haveria volta, que Ávine teria que abandonar o futebol. Mas o jogador manteve a fé, acreditou, lutou, e após quase três anos, exatos 1079 dias, de uma batalha para voltar a jogar após cirurgias no joelho, retornou aos gramados e mostrou que o impossível é apenas questão de opinião. Não só eu, como toda nação tricolor se emocionou ao ver o nosso lateral em campo, e a emoção foi tão grande que transformou a eliminação em "triunfo" pela superação de um verdadeiro guerreiro.
Em meio a esse momento de superação que emocionou a todos, gostaria de compartilhar com vocês um texto do nosso amigo Ramon Santos, que traduz todo o sentimento de quem acreditou e esperou ansiosamente pelo retorno do nosso lateral.
"O Bahia ganhou apenas por 2x0, o time foi eliminado, mas apesar disso, o sentimento que reina em mim é uma imensa felicidade. Me refiro ao fato de Ávine ter jogado os 95 minutos. Isso representou, não apenas um retorno, mas um verdadeiro renascimento, uma reinvenção de si mesmo. Hoje pude ver em campo, dentro daquele corpo franzino e ainda com algumas limitações, um espírito de um gigante, um guerreiro que venceu a mais difícil partida da sua vida, não a contra o Paysandu, mas a contenda entre um homem e os seus limites.
Estes limites, supervalorizados por todos, e minimizados pelo seu espírito de colosso. Parabéns Ávine, jamais voltarei a chama-lo de menino maluquinho, pois você deu mostras da sua hombridade, mas continuarei chamando de maluquinho. Digo isso, não apenas por ser uma forma carinhosa da torcida te ver, mas pela sua ousadia de sonhar como um louco e provar para os céticos, que para Deus e para os grandes homens, nada é impossível."
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