Buscando apagar a derrota para o Paysandu na Copa do Brasil e se manter no G-4 da Série B, o Bahia foi até Santa Catarina onde encarou o Criciúma, invicto à seis jogos sob comando do técnico Petckovic. Até queria começar a resenha falando sobre o futebol apresentado pelos times, mas antes gostaria de citar o Sr. Diego Almeida Real. Não sou de reclamar de arbitragem, mas colocar um juiz despreparado para apitar um jogo importante, é sacanagem. Totalmente disperso em campo, mal posicionado, distribuindo cartões sem critério, marcando lance errado e voltando atrás. Resumindo: Terrível.
A partida foi bastante equilibrada no Heriberto Hulse, o placar mais justo seria o empate, mas no futebol não existe justiça, leva a melhor quem errar menos. O Bahia começou tentando impor seu ritmo de jogo, porém, faltou ser mais agressivo e eficiente, o time criou pouco e abusou dos erros de passe. Os laterais não apoiavam, o meio de campo improdutivo e os atacantes quase não eram acionados. O Criciúma assustava com bolas alçadas na área, e em um desses cruzamentos, Yuri e Juba se aguardaram e o juiz preferiu assinalar o pênalti polêmico. Rodrigo bateu e fez o único gol da primeira etapa.
Na segunda etapa o Bahia voltou com outra postura. Os laterais, antes sumidos em campo, começaram a apoiar mais o ataque, e foi pela lateral que nasceu o gol tricolor. Tony foi até a linha de fundo e cruzou, a defesa do Tigre bobeou e deixou livre Tiago Real, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes e empatar a partida. Quando o Esquadrão crescia no jogo e a virada parecia amadurecer, veio o balde de água fria. Cobrança de escanteio, a defesa tricolor vacilou, a bola passou por todo mundo e Adalberto só teve o trabalho de desviar e colocar os catarinenses na frente novamente.
Após o gol, o Bahia tentou correr atrás do prejuízo, mas sofria para criar alguma coisa, bem diferente de quando joga na Arena Fonte Nova. Soares sacou Jacó e Eduardo, apagados em campo, e colocou João Leonardo e João Paulo. Mas nada mudou. Time tocava demais a bola, mas agredia pouco, muita firula e pouco futebol. O Tigre ainda teve duas ótimas chances de ampliar, mas parou em boa defesa de Douglas Pires e na falta de pontaria do atacante Jeferson. E ficou nisso mesmo: Criciúma 2x1 Bahia. Mesmo com a derrota, permanecemos no G-4. Porém, é preciso ligar o sinal de alerta e acordar antes que seja tarde demais.
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