Ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin e outros seis dirigentes, foram preso nesta madrugada na Suíça, em uma acção promovida pelo departamento de Justiça norte-americano, sob alegação de envolvimento em casos de suborno em contratos de patrocínio com uma grande marca esportiva do país, além de fraudes em contratos de comercialização de direitos de mídia e marketing esportivo, lavagem de dinheiro, entre outras irregularidades.
A prisão do dirigente brasileiro foi comemorada pelo ex-atacante Romário, hoje senador pelo estado do Rio de Janeiro. Segundo ele, "lugar de ladrão é na cadeia" e afirmou que Marin é um "dos maiores corruptos do mundo do futebol".
"Muitos corruptos e ladrões foram presos na Suíça, inclusive um dos maiores deles: José Maria Marin", declarou Romário, em audiência pública no Senado Federal. "Quero parabenizar o FBI. Essa prisão é o início de um grande futuro para o futebol."
Romário declarou que espera que as investigações atinjam também o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e mude inclusive os rumos da eleição para a presidência da entidade, marcada para essa semana. Afirmou ainda que as investigações também precisam avançar sobre os negócios do atual presidente da CBF, o qual Romário chamou de ladrão, safado e ordinário.
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