A informação original vem do site 247 de Brasília e dão conta que a Justiça de São Paulo bloqueou 49,6% das ações da Fonte Nova Negócios e Participações, proprietária da Arena Fonte Nova, em Salvador. As ações são do grupo OAS, que tem como sócio no negócio a Odebrecht Properties; a decisão atendeu a pedido do Banco Caixa Geral, controlado pelo grupo português Caixa Geral de Depósitos (CGD), que alega ter mais de R$ 50 milhões para receber da construtora; no dia 5 de janeiro, a OAS deveria ter pago a primeira remuneração da dívida total.
No dia 5 de janeiro, a OAS deveria ter pago a primeira remuneração da dívida total, conforme matéria do jornal Valor Econômico. Os depósitos deveriam ser feitos mensalmente, corrigidos pela variação integral do CDI mais 3% ao ano.
Com a inadimplência, a CGD defende que pode reivindicar a antecipação do pagamento de todo o saldo aberto - de R$ 51,3 milhões. Para garantir o pagamento, a CGD pediu à Justiça o bloqueio de ativos da OAS. No último dia 18, a Justiça atendeu parcialmente aos pedidos do Banco Caixa Geral, em caráter liminar, com bloqueio da participação no estádio.
"A OAS ainda não foi devidamente intimada da referida decisão e adotará medidas judiciais cabíveis em sua defesa, no momento oportuno", informou o grupo, em nota.
Com problemas de caixa, a OAS ainda tem dificuldades para captar dinheiro no mercado após a deflagração da Operação Lava-Jato, que investiga práticas de corrupção envolvendo empreiteiras e a Petrobras. Nos últimos meses, a OAS deixou de pagar diferentes credores, que estão recorrendo à Justiça para garantir seus pagamentos.
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