Apesar de ser sempre otimista, não importa qual adversário o Bahia
irá enfrentar, tenho que ser sincero e admitir que esperava um banho de
bola do Cruzeiro. Não só pela diferença de momento e de futebol, mas
também pelos desfalques do Tricolor somando às voltas de Goulart e
Everton Ribeiro.
Mesmo assim, o time do Bahia não se apequenou e mostrou bastante garra contra o líder. Marcava forte e tentava surpreender o Cruzeiro nos contra-ataques, e num deles conseguiu, com Rafael Miranda, abrir o marcador, e colocar um pouco de esperança na torcida tricolor.
No segundo tempo, o Cruzeiro veio pra cima com tudo, e Lomba operava milagres. Mas em um lance tudo mudou. Guilherme Santos e Titi jogaram um balde de água fria nos torcedores. Primeiro o lateral, que cometeu um pênalti discutível, mas bobo.
O zagueiro Titi, não satisfeito, foi pra cima do árbitro reclamar e acabou recebendo o cartão amarelo. Após ser punido, o jogador, em um ato de infantilidade, aplaudiu ironicamente o juiz e acabou sendo expulso, deixando as coisas ainda mais difíceis para o Bahia. Será que ele achou que o juiz repetiria o fato contra o Coritiba e anularia o pênalti?
Com o pênalti convertido por Everton Ribeiro e com um a menos, o Bahia recuou. O garoto Railan ainda teve ótima oportunidade de desempatar o jogo em um contra-ataque, mas desperdiçou chutando pra fora. Aí aquele provérbio popular que já cansamos de ouvir veio à tona: "Quem não faz, leva".
Logo após Railan perder o gol, Ricardo Goulart aproveitou a bola ajeitada por Moreno e bateu rasteiro virando o jogo. Com dez em campo, e dependendo das jogadas de William Barbio e Branquinho, eu já estava conformado com os 2x1, pois o Cruzeiro ainda teve chances de aumentar o marcador. Ainda teve um pênalti legitimo sofrido por Railan, mas o juizão, DESCARADAMENTE, não marcou.
O resultado foi normal pela situação do jogo e por ser o líder Cruzeiro, mas, no fundo ficou uma pontinha de angústia de que poderia ter sido melhor. Mas faltou um pouco de sorte e de tranquilidade. Os jogadores do Bahia entraram em campo com o sangue fervendo, excesso de nervosismo, reclamando sempre do árbitro.
Até Rhayner se exaltou e disparou contra o treinador interino, Charles Fabian, após ter sido substituído. Os dois protagonizaram uma discussão calorosa. Pra piorar, o "volante-zagueiro" Fahel, que assumiu a posição do expulso Titi, também recebeu a chapa vermelha, após o apito final, por ter ido reclamar do juiz. A cara do técnico Gilson Kleina e dos jogadores ao final do jogo resumiu o momento conturbado que vive o clube.
Agora é "apertar" todo mundo lá no Joia da Princesa, em Feira de Santana, e empurrar o time contra o Figueirense, que vive bom momento. Mas antes, que a diretoria pague os salários atrasados, porque sem receber fica difícil os caras jogarem.
Fellipe Costa
Mesmo assim, o time do Bahia não se apequenou e mostrou bastante garra contra o líder. Marcava forte e tentava surpreender o Cruzeiro nos contra-ataques, e num deles conseguiu, com Rafael Miranda, abrir o marcador, e colocar um pouco de esperança na torcida tricolor.
No segundo tempo, o Cruzeiro veio pra cima com tudo, e Lomba operava milagres. Mas em um lance tudo mudou. Guilherme Santos e Titi jogaram um balde de água fria nos torcedores. Primeiro o lateral, que cometeu um pênalti discutível, mas bobo.
O zagueiro Titi, não satisfeito, foi pra cima do árbitro reclamar e acabou recebendo o cartão amarelo. Após ser punido, o jogador, em um ato de infantilidade, aplaudiu ironicamente o juiz e acabou sendo expulso, deixando as coisas ainda mais difíceis para o Bahia. Será que ele achou que o juiz repetiria o fato contra o Coritiba e anularia o pênalti?
Com o pênalti convertido por Everton Ribeiro e com um a menos, o Bahia recuou. O garoto Railan ainda teve ótima oportunidade de desempatar o jogo em um contra-ataque, mas desperdiçou chutando pra fora. Aí aquele provérbio popular que já cansamos de ouvir veio à tona: "Quem não faz, leva".
Logo após Railan perder o gol, Ricardo Goulart aproveitou a bola ajeitada por Moreno e bateu rasteiro virando o jogo. Com dez em campo, e dependendo das jogadas de William Barbio e Branquinho, eu já estava conformado com os 2x1, pois o Cruzeiro ainda teve chances de aumentar o marcador. Ainda teve um pênalti legitimo sofrido por Railan, mas o juizão, DESCARADAMENTE, não marcou.
O resultado foi normal pela situação do jogo e por ser o líder Cruzeiro, mas, no fundo ficou uma pontinha de angústia de que poderia ter sido melhor. Mas faltou um pouco de sorte e de tranquilidade. Os jogadores do Bahia entraram em campo com o sangue fervendo, excesso de nervosismo, reclamando sempre do árbitro.
Até Rhayner se exaltou e disparou contra o treinador interino, Charles Fabian, após ter sido substituído. Os dois protagonizaram uma discussão calorosa. Pra piorar, o "volante-zagueiro" Fahel, que assumiu a posição do expulso Titi, também recebeu a chapa vermelha, após o apito final, por ter ido reclamar do juiz. A cara do técnico Gilson Kleina e dos jogadores ao final do jogo resumiu o momento conturbado que vive o clube.
Agora é "apertar" todo mundo lá no Joia da Princesa, em Feira de Santana, e empurrar o time contra o Figueirense, que vive bom momento. Mas antes, que a diretoria pague os salários atrasados, porque sem receber fica difícil os caras jogarem.
Fellipe Costa
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