quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Franciel Cruz: Sob o signo da liderança

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O ponteiro do relógio não marcava nem 21h, quando este rouco e incansável locutor decidiu ultrapassar as catracas do Parque Sócio Ambiental, Santuário Ecológico Manoel Barradas, o Monumental BARRAQUISTÃO. Os refletores ainda estavam apagados e o estádio completamente vazio, tanto literal quanto simbolicamente. Prevalecia um infame incômodo, proveniente não apenas da vergonhosa posição do time no campeonato. Era algo muito mais grave. Não havia torcida. E pior. Lá também não estava meu amigo João Sampaio, com quem frequentei aquelas arquibancadas nas últimas décadas.

Porém, depois de algumas fracassadas tentativas, havia decidido finalmente encarar e superar este difícil luto. É fato que eu já tinha visto uns jogos depois que ele se foi, mas este seria o primeiro depois desta complexa decisão. Desde sempre éramos uma dupla, desta que se forma por mágica, quando um gritava e xingava o árbitro, o outro orientava o time e vice-versa. A partir de agora, ou melhor, de ontem, eu tinha que aprender a ser só.

Felizmente, eu não estava só. Além de alguns amigos, que sempre encontro na tradicional esquina da zuada, contamos com a volta de Escudero.

Putaquepariu a categoria!!! (Continua aqui)

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