Segundo Rebelo, já houve uma reunião do ministério com gestores de arenas e presidentes de clubes. “Fizemos um levantamento do custo de manutenção destas novas arenas e eles são mais elevados. É preciso uma diversificação de receitas para que o público de baixa renda não seja excluído dos estádios”, afirmou o ministro.
Rebelo lembrou que o Governo Federal distribuiu 48 mil ingressos da Copa do Mundo, para alunos de escolas públicas brasileiras participantes do programa Mais Educação e outros 2 mil bilhetes para comunidades indígenas, por meio da Funcação Nacional do Índio (Funai) e do Comitê Intertribal. “Nosso maior desafio é depois da Copa. Excluir a população de baixa renda vai contra a natureza do futebol brasileiro, que é de projeção da igualdade”, disse o ministro.
O Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, também falou sobre o tema durante o evento. “O governo tem a preocupação de que não haja uma elitização das arenas. Algumas delas estão simplesmente trazendo para o Brasil o modelo europeu e implantando. Não acreditamos que esse seja o caminho adequado”, explicou.
Segundo Nascimento, houve aumento do preço dos ingressos logo depois da Copa das Confederações, mas de um ano para cá eles baixaram. O público dos novos estádios também tem aumentado. “Vamos acompanhar se, depois da Copa do Mundo, os bilhetes vão continuar nesta tendência de baixar. O Brasil não é a Inglaterra, a França. Somos diferentes. A população de baixa renda tem uma importância muito grande para o nosso futebol”, pontuou o secretário.
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