O presidente do Fluminense, Hércules Oliveira, lamentou a desclassificação antecipada do tricolor feirense no Campeonato Baiano da 2ª divisão. O time agora vai cumprir tabela na última rodada diante, do Colo-Colo, e o foco passa então a ser o processo eleitoral, que acontecerá no final deste mês.
O mandatário, foi na verdade, um presidente “tampão”, que cumpriu o restante do mandato de Rubem Cerqueira, que pediu afastamento já no final do mês de fevereiro. Hercules Oliveira disse que não faltou empenho para que o clube voltasse à elite do Baiano em 2015. “É triste ver um time desta grandeza fora da elite baiana, mas o que podíamos fazer foi feito: mudamos jogadores, comissão técnica, procuramos dar tranquilidade a todos, mas futebol não se faz da noite para o dia. O segredo é justamente a organização e o planejamento e isso, infelizmente, não tivemos e agora o Fluminense tem que ficar por mais um ano na 2ª divisão”, avaliou.
Para o presidente Hércules Oliveira o grande problema foi, justamente, a falta de um planejamento profissional para o Fluminense. “Nós assumimos o clube praticamente na semana da estreia da competição. Como se organizar as coisas em tão pouco tempo? O que fizemos foi aproveitar o que já existia e com o passar do tempo mudamos o que deveria ser mudado, nós tentamos tudo, porém fazer futebol desta maneira é complicado e ter sucesso passa a ser questão de sorte”, argumentou.
Quanto ao futuro, Hercules Oliveira disse que vai buscar organizar a parte administrativa para entregar aos novos dirigentes. “Vamos fazer a prestação de contas do período em que estivemos a frente do clube, com notas, recibos, tudo de forma muito transparente. Depois disso vamos arrumar tudo relacionado às eleições, publicar editais, organizar tudo junto com o Conselho Deliberativo para que o novo gestor possa ter tempo e muita tranquilidade para se organizar visando a competição para o próximo ano”, informou.
Apesar do momento ruim, o presidente acredita que se pode tirar uma importante lição de tudo o que foi vivido no Fluminense, nos últimos meses. “Fica aí, mais uma vez, o exemplo do que não se deve fazer e de que as pessoas precisam deixar as vaidades de lado pensarem o Fluminense não como uma extensão do quintal de suas casas, mas sim pensar o Fluminense como um grande clube, de uma torcida maravilhosa, de grande apelo e que precisa ser administrado de uma maneira profissional. Ou se faz isso, ou infelizmente vamos assistir a muitos fracassos como o de agora”, observa.
Sidnei Campos- Assessor de Imprensa
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