Jogando no estádio Adauto Morais, novamente poupando os jogadores considerados titulares e continuando a dar oportunidade a meninada da base, o Vitória conseguiu outro triunfo no campeonato baiano 2014. O time venceu , de virada, a equipe da Juazeirense.
Em um primeiro tempo de dar sono, com poucas oportunidades de gols para as duas equipes e um segundo tempo melhor, com os times tentando a vitória o rubro-negro virou o jogo para cima do time do interior e manteve os 100% de aproveitamento.
Interessante destacar a disparidade entre os grupos nesta fase do campeonato: enquanto no grupo do Vitória as equipes marcaram 22 pontos, no outro grupo só foram marcados 10 pontos.
Agora todas as atenções se voltam para o BAVI de domingo, no estádio de Pituaçu, agora atuando com a equipe titular.
O JOGO
Pelo Vitória, era o time B em campo: em sua maioria, jovens jogadores formados pelas categorias de base do clube, que buscavam um lugar ao sol no time titular. Pela oportunidade que havia sido dada pelo técnico Ney Franco e pela invencibilidade do Leão no estadual, o time B começou jogando como time A. Mauri, então, iniciou a partida com vontade: foram dele as duas únicas oportunidades do Rubro-Negro, aos 12 e aos 16 minutos. Na última, uma chegada de surpresa, por trás dos zagueiros, que terminou em bola pela linha de fundo.
Mas o Vitória não contava com dois fatores importantes: o gramado do Adauto Moraes e a marcação pesada do Juazeirense. A partir do meio do primeiro tempo, o Cancão de Fogo apertou e obrigou o visitante a fazer a velha ‘ligação direta’. Sem saída de bola e com a redonda quicando a cada lance, em um gramado extremamente irregular, a troca de passes virou uma lenda rubro-negra. Em seu lugar, os chutões se tornaram realidade. Com jogadas previsíveis, o Vitória contou com a sorte da falta de criatividade do time de Juazeiro, que teve apenas um desvio de cabeça de Deon para assustar o goleiro Wilson na primeira etapa. Para o segundo tempo, a esperança de mudanças no Leão eram poucas, já que Ney Franco já havia efetuado duas substituições: Neto Coruja, machucado, deu lugar a Mineiro; José Welison levou cartão amarelo e foi poupado para o Ba-Vi, substituído por Wellington.
No retorno do vestiário, as equipes chegaram com um pouco mais de gás. Mas não o suficiente para encantar pela qualidade do futebol apresentado. Apesar da falta de criatividade, Vitória e Juazeirense mostraram mais garra na briga pelos três pontos e conseguiram chegar ao ataque com mais facilidade. Apesar da atenção aos lances perigosos, foram jogadores da defesa que tomaram conta dos holofotes. Pela boa atuação, Wilson se destacou: defendeu um pênalti duvidoso batido por Deon. O atacante, no entanto, se livrou do goleiro pouco depois da penalidade e abriu o placar.
Eis que a atenção se volta novamente aos atletas da retaguarda. Pelo Vitória, pontos positivos: após lances de bola parada, os zagueiros Luiz Gustavo e Jonathan Ferrari balançaram a rede. O primeiro marcou após cobrança de escanteio, um cruzamento na medida certa feito por William Henrique. O segundo aproveitou o rebote do goleiro Maikon depois de uma cobrança de falta do Rubro-Negro. E o lance do segundo gol rubro-negro se torna também destaque do setor defensivo, mas, desta vez, por pontos ruins: o rebote de Maikon, que não conseguiu segurar a bola, foi um daqueles lances que nenhum goleiro gosta de lembrar.
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