segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Vitória da Conquista, o único que não envergonhou!

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O início da Copa do Nordeste não poderia ser pior para os clubes baiano. Três jogos, três derrotas, levámos dez gols e marcámos apenas três, oferecemos nove pontos e não somamos nenhum. Uma rodada terrível e desalentadora, a despeito de ter sido a primeira e, por isto, abre as portas aos derrotados para desfilar um conjunto de justificativas já conhecidas, como: falta de entrosamento, ritmo de jogo e preparo-físico, como se tais pretextos, abrandassem o tamanho da vergonha.

As derrotas da dupla Bahia e Vitória têm um agravante preocupante. Não foram goleados por fruto ou obra do acaso, daquelas que acontecem de tempos a tempos, no futebol imprevisível, eles simplesmente foram subjugados pelos adversários que, apesar de considerados menores, foram, de fato, os maiores dentro de campo durante os 90 minutos e obtiveram trunfos com sobras, sendo que o CSA ainda se deu ao luxo de poupar jogadores já no meado do segundo tempo, visando o confronto da próxima rodada, que acontece na quarta-feira, por já entender que o adversário BAHIA era fraco, asmático, raquítico e incapaz de qualquer reação.

Já o Vitória da Conquista, ainda que não tenha a estrutura dos clubes de Salvador, diante dos vexames dos afamados da capital, se salvou, quando enfrentou o Santa Cruz, Campeão Pernambucano de 2013 e Campeão da Série C e, além de ser o maior entre os três adversários, atuou dentro de casa, perdeu pelo placar mínimo, é verdade, contudo de forma digna e até injusta, já que teve o domínio do fim do primeiro tempo e por quase toda etapa completar, e voltou para Vitória da Conquista de cabeça erguida e na trilha das boas perspectivas, enquanto a dupla Bahia e Vitória, com a cara na lama e a cueca no meio dos joelhos, e só não com a pele rubra, pela falta de vergonha.

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