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Estádio Manoel Barradas, sábado (12) dia das crianças, mas jogo de gente grande para Vitória e Coritiba. O rubro negro entra em campo com a missão de conquistar três pontos, esquecer o clássico e retomar sua auto estima no Campeonato Brasileiro.
Mantendo sua coerência e filosofia de jogo o técnico Ney Franco antecipadamente definiu a equipe com Luís Gustavo e Michel na marcação e mais avançado na zona de criação o paraguaio Luís Cáceres e como a esperança é última que morre, mais um vez Renato Cajá e a confiança do treinador, da torcida, da imprensa que faça a diferença e resgate seu bom futebol quando aqui chegou e chamou a atenção de todos (ledo engano).
Pelo lado verde e branco um velho conhecido, Péricles Chamusca e uma formação precavida e pouco ousada mantendo no banco jogadores como Lincoln, Botinelli, Bill além do meia Alex que veio com a delegação mesmo sem reunir condições de jogo.
Começa o jogo e como esperado o Vitória entrou mais ligado na partida e logo aos 10 minutos em uma cobrança de falta de Renato Cajá a defesa corta e Juan numa jogada de pura sorte deixa Marquinhos livre para bater forte e cruzado entre as pernas do goleiro Vanderlei.
O próprio Marquinhos teve a chance de ampliar o placar, mas na indecisão na finalização acabou esbarrando na boa defesa do goleiro do Coritiba que impediu que o Vitória ampliasse o marcador.
O rubro negro errava muito na troca de passes e acabou permitindo que o coxa criasse algumas jogadas levando perigo a meta do goleiro Wilson. Próximo do apito final da primeira etapa eis que Geraldo recebe uma bola em profundidade nas costas do volante Luis Gustavo e acerta um belo chute forte indefensável para o goleiro rubro negro que nada pode fazer.
Igualdade no placar e as duas equipes vão para o vestiário com sentimentos distintos. O Coritiba satisfeito com o empate para quebrar a sequência de maus resultados e dar confiança a equipe. O Vitória insatisfeito pelos gols perdidos na primeira etapa os quais dariam uma maior tranquilidade em campo e possibilidade de ampliar o marcador.
Começa o segundo tempo e o panorama era o mesmo, o rubro negro pressionava o Coritiba mas o gol de desempate não acontecia. A partida se desenhava para a dramaticidade e eis que o competente Ney Franco foi feliz nas substituições. Tirou da Renato Cajá que mais uma vez ficou devendo e colocou o talismã Willian Henrique que se não fez gols, deu mais movimentação à equipe.
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Como o gol não saía o comandante rubro negro fez a diferença e tirou Luiz Gustavo e colocou o promissor lateral esquerdo Euller deslocando Juan para a meia. O experiente jogador com propriedade mostrou o que se espera de um meia de criação. Chamou a responsabilidade da partida, se movimentou , criou, deu passes deixando os atacantes em condições de finalizar.
E de tanto insistir o rubro negro foi premiado. Bola lançada para Juan em profundidade e com a perna direita cruzou para Willian Henrique que acompanhou a jogada com velocidade e tocou cruzado. O goleiro Vanderlei deu rebote e a bola sobrou livre para o atacante Dinei estufar a rede do Coritiba e dar números finais à partida.
Vitória importante do rubro negro para as suas pretensões no Campeonato Brasileiro. Méritos ao empenho e o treinado Ney Franco que mudou a partida com as substiuições e foi coroado no final com a conquista de 03 pontos.
Próximo compromisso quinta feira contra o vice líder Botafogo de Seedorf e para essa partida o técnico Ney Franco poderá contar com o retorno do meia Escudero e do atacante Maxi Biancucchi. Além disso a comissão técnica pode ter encontrado uma alternativa para a zona de raciocínio e qualidade do passe na meia. Se quiser poderá formar o meio campo com Luís Gustavo, Cáceres, Juan e Escudero e finalmente termos uma alternativa para um dos setores mais importantes da equipe.
Alessandro Granda, é torcedor do Vitória, parceiro, colaborador, estudante de jornalismo e administra também o BLOG Pauta Esportiva
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