Tanta coisa para viver e fazer nesse novo formato de um Bahia democrático, porém há quem ainda sinta saudade do velho Bahia dos 20 anos de freguesia para o arqui-rival e vergonha entre rebaixamentos e goleadas. Esse velho Bahia ainda peleja para voltar ao poder como bandeira de subserviência do clube a interesses menores de grupos que se opõem a um Bahia vencedor. Não reconhecem esses grupos que o futebol mudou, profissionalismo e transparência são exigências antes de um Bahia que se quer vencedor outra vez.
Mas de onde esses grupos que se beneficiavam do Bahia em detrimento do seu desenvolvimento como clube e de toda uma nação na Bahia e fora da Bahia conseguem voz? Só poderia ser de setores marginalizados com as perdas das vantagens que tinham junto com esses grupos refratários às mudanças. O jabá, o fornecimento gratuito de ingressos a organizadas, as relações promíscuas entre empresários e a destituída direção da Bahia se mantinham parasitariamente no corpo doente do Bahia falido, estes perderam com a destituição da direção passada, mas continuam tendo voz na imprensa.
O choque de realidade benigno que todos os novos sócios do Bahia tiveram com a nova direção democrática ao exporem as mazelas do clube nos alarmaram e nos deixaram indignados. Nossa indignação, contudo, não será suficiente se não nos colocarmos atentos aos movimentos do sub-mundo das antigas relações parasitárias e inimigas do E.C.Bahia. A democracia não expulsa o mau tricolor, ela cria apenas condições aos bons tricolores de lutar com igualdade e no voto.
Posto isso, não se surpreenderam com os camaleões, os lobos se escondendo em pele de caneiro. A torcida sabe quem são os grupos que querem voltar ao poder em busca das mesmas facilidades que empobreceram nosso clube. O Bahia tem torcida, tem cacife na imprensa, não precisa deles, mas eles precisam do Bahia. Saibamos conduzir esse processo de desnudamento das forças reacionárias que buscam apoio na imprensa "sanguessuga".
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