Magro, sem gordura e lotado de responsabilidade, este é o Esporte Clube Bahia, que enfrenta às 16h deste o Domingo o Atlético-PR, na Arena Fonte Nova, em mais uma edição daquela velha agonia e do sempre renovado sofrimento, que deu início já no primeiro ano do clube na Série A. De lá pra cá, só foi Deus nos acuda, reza aqui e acolá, e este ano, quando parecia que tudo iria piorar, misteriosamente chega o técnico Cristovão Borges, extrai leite de pedra e conduz o time que perdia de Juazeirense, Bahia de Feira, Vitória e tal, para o quarto lugar Brasileiro, para espanto e surpresa de meio-mundo de gente, e quando o torcedor imaginou que o sofrimento seria abrandado pela quantidade de gordura de pontos acumulados, o time entra em um profundo e rigoroso regime e hoje, originalmente raquítico, se encontra na boca do rebaixamento, precisando quase desesperadamente vencer o Atlético-PR, para ganhar uma sobrevida até ao próximo Domingo, quando enfrenta o Grêmio em Porto Alegre.
Vencendo o Atlético-PR, como necessita, o time chega aos 39 pontos, mas ainda que possa continuar na mesma décima sexta colocação, no entanto, pode abrir seis pontos do primeiro clube da lista do rebaixamento, isto na hipótese de um triunfo da Ponte Preta em cima do Vasco. Agora, se perder e o Vasco vencer, os cariocas saem do buraco e o Bahia mergulha de cabeça na zona de rebaixamento, para desespero do meu amigo Mauricio Guimarães da Costa Moura.
Para o jogo, o Bahia não terá a disposição os atacantes Fernandão e Souza , que cumprem suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Além dos homens do ataque, o Bahia não vai poder contar com atacante Wallyson por lesão.
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