Já o Jornal A Tarde, ainda no tema auditoria do
Esporte Clube Bahia com suas dívidas e dúvidas financeiras, trás uma longa
reportagem onde aponta cheques e pagamentos não identificados, adiantamento de
renda de TV até ao ano 2018, empréstimos de Marcelo Guimarães pai, sonegação fiscal
e manobras para driblar os bloqueios judiciais. Veja na matéria abaixo e
observe o estado em que se encontrava, e ainda se encontra, o Esporte Clube Bahia, o
tamanho do abacaxi que o novo presidente terá que descascar.
De acordo com o documento, o endividamento global do clube (somando todos os ativos e deduzindo os passivos circulantes) é de R$ 83.283.385. Esse débito, aponta o documento, "se não for tempestivamente equacionado" pode até "comprometer a continuidade operacional da Entidade"
No entanto, o valor projetado pela auditoria para a dívida do clube é de R$ 132,9 milhões. A cifra pode ser maior ou menor, pois ainda precisa ser ajustada por levar em conta valores que ainda não foram registrados contabilmente.
Dos R$ 83,2 milhões, ainda segundo a auditoria, R$ 20 milhões foram contraídos nos últimos seis meses da gestão de Marcelo Filho, de janeiro a junho deste ano. Em 2012, a dívida no mandato do ex-presidente foi de R$ 2,8 milhões.
A auditoria também identificou que o Bahia fez um adiantamento com a Rede Globo de R$ 40 milhões, relativos aos bônus de contratos de direitos de transmissão. O valor corresponde aos anos de 2012 a 2018 com a Globo para transmissão dos jogos do Bahia.
Além das cotas antecipadas, a gestão do ex-presidente também comprometeu mais R$ 7,7 milhões das cotas de TV como garantia para liquidar empréstimos com os bancos Safra, BMG, BVC e Itaú.
Por causa das constantes ordens de bloqueios judiciais, "existe a prática rotineira do clube em emitir cheques para retirar o dinheiro da conta. Este procedimento tem por objetivo evitar que o recurso que entra na conta bancária seja bloqueado", aponta o relatório.
Cheques - A auditoria também conclui que "a administração do Bahia vem realizando frequentes pagamentos em dinheiro ou com cheques ao portador, de valores relevantes, o que aumenta o risco de irregularidades".
Um desses cheques, aponta o relatório, em 10 de abri de 2012, foi em nome do auxiliar de escritório Fernando Góes, que recebeu um cheque nominal de R$ 10 mil, emitido como adiantamento concedido por Maurício Carvalho (então coordenador financeiro do Bahia).
No mesmo dia, porém, o cheque foi devolvido ao próprio Maurício Carvalho, sendo usado para pagamento do empréstimo da empresa Consultiva.
Esta mesma empresa Consultiva, aponta a auditoria, aparece como beneficiária do repasse de parte de uma dívida de crédito do Bahia com a empresa Protector Segurança e Vigilância (de propriedade de Marcelo Guimarães, pai do ex-presidente Marcelo Filho).
A Protector fez um empréstimo ao Bahia de R$ 200 mil, no ano de 2000. Passados 13 anos, a dívida chegou ao valor de R$ 3,2 milhões, por conta dos juros anuais 2,5%, cobrados em cima do valor emprestado.
O Bahia pagou parte dessa dívida com dois cheques. Um de R$ 1,5 milhão, emitido ao portador, e outro de R$ 200 mil, que a auditoria não conseguiu identificar quem foi o favorecido.
Outros cheques também foram emitidos em nome do Esporte Clube Bahia, sem que a auditoria conseguisse identificar quais teriam sido os serviços prestados pelos beneficiários.
De acordo com o documento, o endividamento global do clube (somando todos os ativos e deduzindo os passivos circulantes) é de R$ 83.283.385. Esse débito, aponta o documento, "se não for tempestivamente equacionado" pode até "comprometer a continuidade operacional da Entidade"
No entanto, o valor projetado pela auditoria para a dívida do clube é de R$ 132,9 milhões. A cifra pode ser maior ou menor, pois ainda precisa ser ajustada por levar em conta valores que ainda não foram registrados contabilmente.
Dos R$ 83,2 milhões, ainda segundo a auditoria, R$ 20 milhões foram contraídos nos últimos seis meses da gestão de Marcelo Filho, de janeiro a junho deste ano. Em 2012, a dívida no mandato do ex-presidente foi de R$ 2,8 milhões.
A auditoria também identificou que o Bahia fez um adiantamento com a Rede Globo de R$ 40 milhões, relativos aos bônus de contratos de direitos de transmissão. O valor corresponde aos anos de 2012 a 2018 com a Globo para transmissão dos jogos do Bahia.
Além das cotas antecipadas, a gestão do ex-presidente também comprometeu mais R$ 7,7 milhões das cotas de TV como garantia para liquidar empréstimos com os bancos Safra, BMG, BVC e Itaú.
Por causa das constantes ordens de bloqueios judiciais, "existe a prática rotineira do clube em emitir cheques para retirar o dinheiro da conta. Este procedimento tem por objetivo evitar que o recurso que entra na conta bancária seja bloqueado", aponta o relatório.
Cheques - A auditoria também conclui que "a administração do Bahia vem realizando frequentes pagamentos em dinheiro ou com cheques ao portador, de valores relevantes, o que aumenta o risco de irregularidades".
Um desses cheques, aponta o relatório, em 10 de abri de 2012, foi em nome do auxiliar de escritório Fernando Góes, que recebeu um cheque nominal de R$ 10 mil, emitido como adiantamento concedido por Maurício Carvalho (então coordenador financeiro do Bahia).
No mesmo dia, porém, o cheque foi devolvido ao próprio Maurício Carvalho, sendo usado para pagamento do empréstimo da empresa Consultiva.
Esta mesma empresa Consultiva, aponta a auditoria, aparece como beneficiária do repasse de parte de uma dívida de crédito do Bahia com a empresa Protector Segurança e Vigilância (de propriedade de Marcelo Guimarães, pai do ex-presidente Marcelo Filho).
A Protector fez um empréstimo ao Bahia de R$ 200 mil, no ano de 2000. Passados 13 anos, a dívida chegou ao valor de R$ 3,2 milhões, por conta dos juros anuais 2,5%, cobrados em cima do valor emprestado.
O Bahia pagou parte dessa dívida com dois cheques. Um de R$ 1,5 milhão, emitido ao portador, e outro de R$ 200 mil, que a auditoria não conseguiu identificar quem foi o favorecido.
Outros cheques também foram emitidos em nome do Esporte Clube Bahia, sem que a auditoria conseguisse identificar quais teriam sido os serviços prestados pelos beneficiários.
O auxiliar de escritório Fernando Góes volta a aparecer como portador de um cheque de R$ 230 mil. Já o officeboy do clube, Kleberton Teixeira, também recebeu um cheque de R$ 32 mil, sem que a origem fosse detectada.
A auditoria localizou, ainda, pagamentos feitos no montante de R$ 178,7 mil (alguns sem assinatura dos favorecidos). Todos os documentos deste valor foram apresentados como sendo relativos ao empréstimo da empresa Consultiva.
Silêncio - Marcelo Filho foi procurado pela reportagem, mas não respondeu às chamadas telefônicas. Os demais funcionários citados foram buscados via telefone, mas não retornaram às chamadas.
A auditoria localizou, ainda, pagamentos feitos no montante de R$ 178,7 mil (alguns sem assinatura dos favorecidos). Todos os documentos deste valor foram apresentados como sendo relativos ao empréstimo da empresa Consultiva.
Silêncio - Marcelo Filho foi procurado pela reportagem, mas não respondeu às chamadas telefônicas. Os demais funcionários citados foram buscados via telefone, mas não retornaram às chamadas.
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