quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Cristóvão Borges já não opera milagres

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O técnico Cristóvão Borges perdeu o trono de milagreiro do Campeonato Brasileiro, título que ostentou, por merecimento, até à décima primeira rodada, período onde fez a torcida tricolor acreditar em um time que, antes da sua chegada, só produziu tristeza e vergonhas. 

Hoje a designação já não cabe em Cristóvão, está dividida entre o técnico Wagner Mancini e o próprio Silvio Criciúma, que assumiram Atlético-PR e o Criciúma, respectivamente, e com semelhantes milagres, estão tirando seus clubes da lama para colocar na fama, com o Atlético-PR, no quarto lugar e o time catarinense, saindo de cabeça de pule da zona de rebaixamento para o confortável décimo lugar, zona sim, mas da Copa da Sul-Americana, enquanto o Bahia, desce ladeira abaixo sem qualquer corrimão para regular o tombo.

Ontem, após o empate como sabor de derrota, pela necessidade e mando de campo, o técnico na tradicional entrevista coletiva, se não explicou o passo atrás, prometeu procurar maneiras de reeditar melhores atuações.

A cada rodada o campeonato fica mais duro, mais competitivo. E os últimos resultados ruins fizeram com que a equipe perca um pouco de confiança – disse o treinador, como também admitiu preocupação com a queda de rendimento do Bahia.

- Claro, me preocupa. Essa característica fazia com que a equipe somasse pontos. Isso passou, e agora temos um pouco mais de dificuldade. Existe um desequilíbrio. A gente até conseguiu melhorar nos últimos jogos, mas isso preocupa e vou trabalhar. Se a gente não resolver isso o quanto antes, teremos poucas chances no Brasileiro – declarou.

- Conseguimos fazer isso quando jogávamos só final de semana. Quando passamos a jogar seguidamente, quarta e domingo, passamos a não conseguir. O desgaste foi maior. Tivemos que fazer alterações para manter o nível de atuação. Umas vezes se consegue, outras não - comentou.

- O Criciúma é um adversário duro, perigoso. Quase que só teríamos o que lamentar. Jogo em casa temos que ganhar. Tem que ganhar todos os jogos. Em casa principalmente. Temos que pontuar, o campeonato vai ficar cada vez mais afunilado. Sabemos que podemos mais que isso. Diante das circunstâncias, é positivo ter empatado. Só isso para comemorar. Nada mais - concluiu.

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