quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Os pré-candidatos à presidência do Bahia

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Muito se fala e todos comentam. O interventor Carlos Rátis, acabou de realizar o recadastramento dos sócios, já marcou a data da assembleia geral e, após isto, fará novas eleições para concluir o mandado do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, que se encerra em 31 de dezembro de 2014. Mas fica a pergunta: Quem são os candidatos? Marcelo Guimarães teria um concorrente? Tem. Quem são eles, o que fazem ou o que pretendem fazer?  O Jornal A Tarde traz alguns nomes e demonstra como será todo esse processo. 

As eleições presidenciais no Bahia estão cotadas para ocorrer no dia 24 de agosto, sábado, na Arena Fonte Nova. A data, porém, só será oficialmente confirmada após a Assembleia Geral de sócios, no mesmo estádio, no dia 17. 

Até aqui, cinco são os nomes dos possíveis candidatos ao cargo máximo do Bahia, embora apenas um admita publicamente sua candidatura. Trata-se do radialista e agente de jogador - fundador da empresa Antoniu's -  Antonio Tillemont. "Não estou lançando meu nome para vender minha candidatura lá na frente. Vou ser candidato, sem medo de ser derrotado", diz o empresário. 

O maior peso contra sua pretensão, ventilam as correntes contrárias, está justo no fato de ter uma empresa constituída de jogadores, inclusive com atletas no elenco profissional do clube (Zé Roberto e Feijão). "Faço um pacto com o torcedor de não contratar ninguém da Antoniu's durante esse mandato tampão. Além do que, se virar presidente, no dia seguinte, eu saio da empresa. Entendo que são atividades completamente antagônicas", diz. 

Nome de consenso - Outro nome que tem sido ventilado nos bastidores é de Fernando Schmidt, secretário de relações internacionais do governo do Estado da Bahia. 

Com o gabarito de ter sido presidente do clube na década de 1970, em um período vitorioso, o político defende "um nome de consenso" para atravessar esse período turbulento. "Não é um momento de divisões, mas sim de trabalhar por um projeto comum. O Bahia tem problemas sérios após a última gestão e toda ajuda é importante no momento", definiu. 

Ainda que não admita publicamente seu nome como concorrente à presidência tricolor, Schmidt afirma que, caso eleito, se afastaria imediatamente da pasta que ocupa. "Não dá para conciliar as duas coisas. O Bahia precisa de dedicação total", pontua. 

Como o interventor Carlos Rátis tem feito constar em suas entrevistas, o próprio Marcelo Filho, presidente destituído do clube, pode ser candidato. A interventoria foi instituída pela Justiça baseando-se em irregularidades identificadas na reeleição do cartola, em 2011. Mas seu nome não foi inviabilizado dos quadros do clube. 

A pessoas próximas, Marcelo Filho teria admitido que não tem a pretensão de concorrer, pois acredita que possa recuperar seu mandato nos tribunais. No momento, ele aguarda decisão da 2ª Câmara para tentar barrar a intervenção. 

Condições necessárias - Outro nome que começa a se viabilizar é do atual diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Virgílio Elísio. 

Em contato com a reportagem de A TARDE, Virgílio admitiu a possibilidade de concorrer. "Tenho recebido muitas ligações de torcedores me perguntando sobre isso. Digo que admito a possibilidade, mas, antes, precisaria conhecer profundamente os problemas do clube e perceber um apoio forte da torcida", diz. 

O vereador de Salvador, Euvaldo Jorge (PP), também diz ter pretensões no clube, ainda que admita não ter experiência no mundo do futebol. "Nunca exerci cargo algum no esporte, mas amo muito o Bahia e quero ajudar. Já ocupei outras funções administrativas no campo político e sei como agir nestes momentos de crise. Acho que posso ajudar", acredita.


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