Por mais estranho que possa parecer, o Bahia, antes da 1ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, era visto e tido como cabeça de chave, ponta de lança de todas as listas das previsões dos especialistas e até de parte significativa da própria torcida, para mergulhar de cabeça aos pés na lista dos rebaixados.
Passadas seis rodadas, o time surpreende a todos com triunfos importantes fora de casa e, hoje à noite, contra a Ponte Preta, no Estádio Moises Lucarelli, se repetir o desempenho das últimas atuações longe da torcida, caprichosamente vira a anunciada tabela das previsões de cabeça para baixo e dorme em travesseiros de penas de patos canadenses, na liderança isolada do Campeonato Brasileiro e, para isto, precisa vencer e esperar por derrapadas do Botafogo-RJ contra o Grêmio, e Coritiba contra o Atlético-PR, no clássico paranaense, com ambos os jogos acontecendo no Domingo.
A possibilidade existe, ela é real, especialmente pelo jogo ser realizado longe de casa, já que o time não se apresenta bem em Salvador e, até agora, não ganhou de ninguém dentro do seu cercado, obtendo um empate chorado contra o Coritiba no Estádio Metropolitano de Salvador e uma derrota, em um gesto de filantropia do péssimo lateral-direito Madson, que deixou o torcedor tricolor com cara de pato contra o Corinthians, no último Domingo, na Arena Fonte Nova.
Para o jogo, o Bahia não poderá contar com o zagueiro Titi, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Para substituí-lo, ainda não se sabe se o técnico Cristóvão Borges irá utilizar o zagueiro de oficio, Diego, ou improvisará o volante Fahel. O atacante Wallyson, recém-contratado junto ao São Paulo, estará à disposição e poderá fazer a sua estréia com a camisa tricolor. Além dele, o volante Hélder, que estava machucado, pode voltar ao time que tentará a sua quarta vitória e fincar a bandeira tricolor em primeiro lugar, no terreno duro e difícil do Campeonato Brasileiro da Série A depois de muitos e muitos anos.
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