O assunto GATO no Bahia e suas consequências negativas, maculando o nome do já combalido Bahia, ainda rende assunto e gera repercussão. Hoje à noite, o ex-manda-chuva das divisões de Bahia, Newton Mota, explicou o episódio Josué, o “gato”, em entrevista ao site Galáticos, momento em que também revelou que o Bahia ainda lhe deve salários e multa rescisória, já que seu contrato só expirava em 31 de Dezembro de 2014. Veja.
Na sua primeira entrevista a uma rádio desde que deixou o Bahia, Newton Mota falou sobre as polêmicas que tomaram conta do clube nos últimos dias. À Equipe dos Galáticos, o ex-superintendente das divisões de base falou sobre o caso de "gato" do lateral Josué e as saídas de atletas por falta de pagamento de FGTS.
O dirigente se eximiu de culpa após boatos darem conta de que pessoas ligadas ao clube o culpam pelos acontecimentos. "Se acham que tenho responsabilidade, tudo bem, podem achar. Mas, quando os atletas forem revelados e os títulos conquistados espero que lembrem que tive responsabilidade também", disse em tom de ironia.
Mota também deu detalhes sobre a chegada de Josué ao fazendão. "Ele chegou pra mim após uma peneira do Bahia no Pará. O pai dele inclusive passou dez dias aqui conosco. O Josué chegou a tirar passaporte e disputar uma competição Sub-17 na Itália. Para você vê, nem a Polícia Federal desconfiou do crime. Esse tipo de situação só se descobre com denúncias de que de quem conhece o jogador".
Sobre sua saída do Esquadrão, o gestor revelou que tem salários a receber e ainda não chegou a um acordo com o clube. "Eu tinha contrato até 31 de dezembro de 2014 e minha sída foi opção do Bahia. Meu contrato tem multa rescisória e ainda não recebi. O Bahia também me deve salários e algumas coisas do passado. Estou tendo encontro com eles (diretores), mas ainda estou com dificuldades de chegar a um acordo".
Mota revelou que em breve deve anunciar o novo clube onde trabalhará. "Alguns clubes me sondaram, tivemos alguns entendimentos, vi projetos que me agradaram fora da Bahia e aqui na Bahia também. Estive em um almoço com o Emerson Ferreti, que me apresentou um projeto muito bom para o Ypiranga. Acredito que dentro de uns 15 dias eu esteja acertado com um novo clube".
O dirigente ainda garantiu que não há possibilidades de retornar ao Vitória, onde passou uma década. "O Vitória hoje não precisa de mim. O Vitória tem uma divisão de base muito bem equipada, com gente de qualidade como Epifânio e João Paulo", concluiu.
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