sábado, 18 de maio de 2013

"Um homem contra uma nação"

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Certa feita, na época de ouro do E.C.Bahia, quando tínhamos torcedores do brio do Dr. Orlando Gomes, grande jurista baiano e autor de inúmeros livros, ser presidente do Bahia era quase como estar no mesmo patamar do governador do estado da Bahia,  assim também afirmava o folclórico e grande tricolor Osório Villas-Boas. 

Nessa época também a Bahia tinha grandes jornalistas da rádio baiana que chegaram até a ser governadores de Estado, a exemplo do Sr. Paulo Souto, tínhamos França Teixeira e Armando Nogueira. Todos tinham o tricolor com um respeito e fidalguia exemplar. 

Hoje, o Bahia e o cargo de presidente do Bahia são ainda uma força social pelo status e prestígio que possuem, mas parece mais uma piada o que está a acontecer com o tricolor em trechos de ópera bufa o que alguns radialistas fazem ao defender um rei como chefe de uma nação que não o legitima. Não compreendem muitos radialistas que acima do rei está a nação.

Com isso, a perda do prestígio de ser presidente do Bahia representada pela ascensão de Marcelo Guimarães e Marcelo Guimarães Filho vem contribuindo para que o torcedor tricolor apareça como um protagonista fiel do amor por esse clube sem um líder escolhido pela massa, afastando qualquer identificação com o que chamam E.C.Bahia dos "guimarães", o que é diferente do "Bahêa" de verdade.

Essa mobilização da torcida por um novo líder que a represente com dignidade é um pleito de recuperação do status do cargo, do clube e principalmente do afastamento de oportunistas que com uma lambança histórica mudaram o estatuto do clube para sacramentar o seu isolamento e mostrar para a torcida quem é o dono do clube.

A torcida do Bahia reage a esse novo estatuto, reage a esses donos que não a representam por sua falta de legitimidade, quando jamais foi consultada se queria ter donos, não quer ser um referencial de motivo de risadas para a torcida rival com goleadas retumbantes.

A torcida do Bahia sabe que o patrimônio do Bahia e a grandeza desse clube ultrapassa nossas fronteiras, entrelaça-se com a história do futebol brasileiro e não pode ser vítima de desmandos e vexames que se avolumam cada vez mais em falta de sintonia com o que a torcida quer.

Um fato que demonstra o estado de ânimo da torcida. Binha de São Caetano foi hostilizado pelo seu apoio incondicional ao atual presidente. Veja:


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