Ao torcedor tricolor, não restou uma segunda alternativa, além de meter o travesseiro na cara, desligar a luz, torcer o nariz para abanar o carvão molhado, oferecido pelo Deputado Federal, para manter na marra a chama viva do sonho do bicampeonato, título que, aliás, não conquista desde 1994, descartando ou colocando para segundo plano, se existe ou não, o tal merecimento e a péssima qualidade do time, afinal, se o Bahia não merece, não será o torcedor tricolor, em nome de uma suposta justiça mal-assombrada, que irá atribuir ao rival local qualquer tipo de mérito, exceto a sua incansável e quase folclórica labuta, por um título de reconhecimento nacional, ai sim, justiça seja feita.
Em outras ocasiões, decisões do tipo eram reduzidíssimas à margem de erro, para aqueles que marcassem um X simples em uma vitória tranquila do tricolor de aço, mesmo atuando longe da sua torcida. Hoje não, o time é fraco, nasceu morto e como um bêbado, caminha de tropeço em tropeço, sem mostrar para aqueles que lhe assistem, quaisquer indícios até onde pode chegar.
Portanto, o jogo desta tarde na cidade de Juazeiro, pela degradação tricolor e a inércia do Juazeiro, tornou-se um dos clássicos do futebol baiano, onde os adversários se equivalem e, como tal, depois dos 90 minutos, qualquer um pode rir como chorar.
Para a partida contra o Juazeiro, o treinador Joel Santana contará com o retorno de Hélder, que se recuperou de lesão e Fahel e Adriano, que retornam de suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Mas segundo papai Joel Santana, o time que tentará chegar às finais do Campeonato Baiano, é puro mistério e só será divulgado 45 minutos antes da partida.
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